ESCOLA DOMINICAL BETEL ESBOÇO - Subsídio da Lição 4 - Revista Betal
AULA EM 24 DE JULHO DE 2016
– LIÇÃO 4
(Revista: Editora
Betel)
Tema: Jesus Venceu a Tentação e o Tentador
Texto Áureo: Hebreus
4.15
INTRODUÇÃO
- Querido(a) professor(a), nesta aula
se concentre nas estratégias do inimigo para nos fazer pecar.
-
“Através da narrativa da tentação de
Jesus”, quer dizer que os fatos ocorridos na passagem da tentação serão
usados como exemplo para nos ensinar a forma do inimigo de nossas almas agir.
-
“como se caracteriza as investidas do
diabo”, quer dizer será analisado o modo de o maligno agir, como ele faz
para chegar ao servo de Deus e enganar. Conhecendo isso nós poderemos ficar ais
alertas e vigilantes.
-
“fazê-lo pecar e desviá-lo assim do
plano divino”, e os ataques não visam comente o indivíduo, mas também
aqueles que estão ligados a pessoa, como a família, o ministério, amigos, etc.
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1. Conduzido à tentação
- “Jesus foi
conduzido”, essa
condução foi pelo Espírito Santo, mostrando que após o reconhecimento público
do arrependimento a pessoa passa a ser conduzida pelo Espírito Santo.
- “Foi um lugar literal que Jesus se dirigiu”, quer dizer que foi um lugar real e não algo no imaginário e nem algum cenário espiritual.
- “se preparar para o início de Seu ministério”, Satanás é único inimigo que enfrentamos durante nossa vida cristã e ele usa elementos da nossa natureza para nos destruir.
- “o tentador o deixou definitivamente”, ele o deixou ali naquele momento, mas continuo ao derredor buscando uma brecha.
- “não existe tentação sem tentador”, quer dizer que por mais que sejamos fracos, sempre haverá o dedo do inimigo nas tentações.
- “acabar com Jesus e o plano da redenção”, o Senhor Jesus era um alvo compensador, assim o inimigo conseguiria parar a obra de Deus, até hoje Satanás tenta contra as lideranças.
- “mentiroso, caluniador”, calúnia é a mentira sobre as ações e a conduta de alguém.
1.3. Instrumentos da tentação.
- “foi a Jesus assim
que Ele sentiu fome”, se aproveitando de uma necessidade fisiológica de Cristo. Assim ele nos
tenta usando essas mesmas necessidades.
- “se aproveitando das suas carências físicas”, nossas
necessidades fisiológicas não são pecados, mas o maligno as usa para nos
conduzir ao pecado. Essas são as principais necessidades fisiológicas do ser
humano: repouso, comida, água, abrigo e sexo.
- “era pôr dúvida a identidade divina de Jesus”, ninguém caminha
no campo espiritual com dúvidas, por isso o inimigo se esforçou em introduzir
dúvida no coração do Senhor. Essa é a tentação que ele nos lança, se ele
colocar dúvida na mente de alguém, essa pessoa enfraquece rápido.
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2. Esferas
da tentação
2.1. Carências de natureza física.
- “não haveria testemunhas de
que Ele houvesse pecado”, somente Deus saberia! Na verdade era só com
isso que o Senhor Jesus estava preocupado, pois Seu desejo sempre foi o de
agradar ao Pai.
- “satisfazer
a Sua fome ouvindo o diabo”, por mais que alguém passe necessidade de
alguma coisa nessa terra, não deve nunca ouvir o conselho de Satanás.
- “mas de toda a
palavra que sai da boca de Deus”, com essa resposta o Senhor Jesus nos
mostrou que a maior preocupação do servo de Deus deve ser em encher da Palavra
e depois buscar as coisas materiais para seu sustento.
2.2. Prazer nas coisas religiosas.
- “decidiu tentá-lo
pelo uso das coisas religiosas”, alguns pensam que as tentações só ocorrem
no mundo com as coisas do mundo, mas existem tentações também nas igrejas com
as coisas religiosas.
- “pelo fanatismo”,
o fanatismo religioso é a devoção incondicional sem um senso crítico, que faz
com que o indivíduo tome decisões impensadas.
- “insiste em que
Ele prove que é o Filho de Deus”, as tentações de Satanás hoje residem em
instigar os crentes a provarem ser o que não são. Satanás usa o ego humano como
arma para suas investidas.
- “Jesus não tinha
que provar nada”, assim também nós não temos que provar nada, pois Deus já
fala com cada um no particular. Muitos crentes se esforçam para conseguir
cargos, mostrando ter o que não tem, parecendo ser o que não são.
- “Não tentarás o
Senhor teu Deus”, significa não
provocar a Deus, tentando fazer o Senhor tomar atitude fora do tempo. Alguns
crentes para aparecerem, querendo provar alguma coisa, forçam espiritualidade e
assim provocam a Deus.
2.3. Ambição pelo poder.
- “a ambição pelo
poder”, essa
atinge a pessoa tanto dentro como fora da igreja, muitos nessa busca caem em
ciladas ou se ocupam demasiadamente perdendo a espiritualidade.
- “oferece a Jesus os reinos do mundo e a glória”, parece um absurdo
essa oferta, mas sabemos que Jesus havia deixado sua majestade para vir cumprir
uma missão, dessa forma parece razoável que o inimigo oferecesse um trono aqui
no mundo a fim de tentá-lo.
- “em troca de adoração”, o inimigo está estabelecendo uma regra
aqui, quem deseja conseguir subir na vida será diversas vezes convidado a
adorar a Satanás, subliminarmente ou abertamente.
- “outros caíram nesse pecado”, a busca por poder dentro e fora da
igreja tem feito muitos bons cristãos se venderem. Isso está acontecendo nesse
momento.
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3. O
triunfo sobre a tentação3.1. Sujeitando-se a Deus.
- “É obedecê-lo como servo dócil”, quando alguém entra na obediência
a Deus, passa a se envolver na obra do Senhor, nas atividades do Reino e dessa
forma a tentação não consegue influenciá-lo. No momento em que Davi deixou de se
envolver na batalha a tentação o atingiu. 2 Sm 11.1
- “condicionou-se a
si mesmo à posição de servo”, atualmente encontramos os servos de si mesmos, aqueles que não querem
ser usados por Deus, mas querem usar Deus, usar a igreja e usar as ovelhas, se
apresentam como ovelhas, mas são lobos. Estão envolvidos em alguma obra até
quando puderem ganhar algo dela.
3.2. Resistindo ao diabo.
- “não se restringiu ao deserto, mas durou todo o período”, professor(a), comente aos
alunos que ninguém deve pensar que o inimigo nos tenta em um momento específico
e depois não, a todo tempo somos tentados pelo diabo. Ele está ao derredor.
- “Tratou-se de uma provação diferenciada”,
uma provação permitida por Deus e tomada para análise didática nos evangelhos.
- “mas Jesus o resistiu e não cedeu”,
note que Jesus resiste fazendo menção da Palavra de Deus, aprendemos assim que
para resistir ao inimigo devemos nos encher antes da Palavra de Deus.
- “permanecendo firme em nossa fé”, não
devemos abandonar a fé por coisas ou propostas ainda que pareçam muito melhores
do que a nossa situação atual.
3.3. Ser
servido pelos anjos.
-
“operam as causas de Deus juntos aos Seus servos”, nós somos os agentes de Deus nessa terra e os anjos do Senhor nos
protegem do mal, nos livrando dos perigos dessa vida e auxiliando no trabalho
cristão.
- “trataram de servi-lo em Suas
necessidades”, chegou um momento em que era fisicamente impossível para o
Senhor prosseguir, nessa hora entra o sobrenatural de Deus.
- “trouxessem para Ele alguma mensagem”,
talvez se pensarmos assim estaremos limitando o poder de Deus, pois o Senhor
estava cheio do Espírito Santo e por isso ouvia constantemente o Pai.
- “uma assistência para que Jesus
continuasse”, assim também acontece conosco nesse mundo, pois temos uma
missão e há momentos em que precisamos de um apoio sobrenatural.
CONCLUSÃO
- “deixando-nos o Seu exemplo”, o maior exemplo de trabalho e
resistência às tentações é o nosso Senhor Jesus. Devemos sempre nos espelhar
nesses exemplos do Mestre da Galileia.
- “procurou desviá-lo do propósito divino”, nada diferente do que o
iinimigo tenta fazer hoje. Ele busca lançar dúvidas, porque a dúvida enfraquece
a fé e sem o crente para a caminhada.
- Faça o resumo e corrija
o questionário.
QUESTIONÁRIO
1. Quem conduziu
Jesus ao deserto?
R: O Espírito Santo (Mt 4.1).
2. Quando o tentador
se apresentou a Jesus?
R: Assim que Jesus sentiu fome, ao término dos quarenta dias de jejum (Mt
4.2-3).
3. Qual foi o alvo
principal do diabo em relação à identidade de Jesus?
R: Colocar dúvida quanto a Sua identidade divina (Sl 91.11-12).
4. Cite pelo menos
duas esferas da tentação.
R: Carências de natureza física e prazer nas coisas religiosas (Mt 4.3).
5. Como Jesus
sujeitou-se a Deus, Seu Pai?
R: Como servo obediente (Is 42.1).
Marcos André –
professor
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