Sexo depois dos 50 é importante? “Claro”, dizem os especialistas
Uma sentença judicial
polémica em Portugal pôs esta semana meio país a discutir a importância
do sexo após os 50 anos e a qualidade dos juízes que se sentam nos
nossos tribunais. Fomos falar com sexólogos para saber o que pensam.
A cirurgia deixou-a incapaz de ter uma
vida sexual normal. Pediu uma indemnização, o valor foi reduzido para
metade, e agora voltou a ser reduzido, porque, segundo os juízes, entre
outras coisas a senhora já tinha 50 anos quando foi operada, ou seja,
“uma idade em que a sexualidade não tem a importância que assume em
idades mais jovens, importância essa que vai diminuindo à medida que a
idade avança”.
Afinal, o sexo depois dos 50 é menos importante ou a sentença é mesmo disparatada? Fomos ouvir especialistas.
Jorge Cardoso, psicólogo e sexólogo,
afirma que estamos perante uma situação que não só revela falta de
informação acerca da sexualidade humana, como representa uma “distorção
do conhecimento sobre a sexualidade”. Decisões como esta que os juízes
tomaram assentam em “premissas falsas” e transformam a sexualidade em
“apanágio de um determinado nicho etário, o da gente nova”.
Depois dos 50, a experiência sexual pode ser ainda mais gratificante
A ideia de
que a partir de determinada idade “apagamo-nos da sexualidade” está, de
acordo com o sexólogo, “desfasada da realidade”. “A experiência sexual
das pessoas com 50, 60 anos pode ser mais prazerosa do que a das pessoas
mais novas, precisamente por ser mais demorada. É isso que faz com que
seja mais gratificante para as mulheres, sobretudo se ao seu lado
tiverem parceiros que ejaculem mais rápido.Com a idade, a ejaculação nos
homens dá-se mais tarde, e o tempo de envolvimento sexual é, portanto,
superior, permitindo à mulher atingir o orgasmo e os mesmos níveis de
satisfação sexual que atingia no passado”. De acordo com o sexólogo,
ainda que a atividade sexual diminua com a idade, por razões que, no
caso das mulheres, podem estar relacionadas com a menopausa, questões
hormonais ou outras “circunstâncias de vida” – poder-se-á talvez “sentir
mais confortável na relação e não haver uma necessidade tão grande de
envolvimento sexual” – isso não significa que “se retire menos prazer” e
que a experiência seja menos “gratificante”.
A decisão é “lamentável, inapropriada e de um mau gosto atroz”
Para Marta
Crawford, sexóloga, este acórdão é “insólito”. “Estamos perante um
parecer que, aparentemente, se baseia nessa ideia antiga de que as
mulheres depois da menopausa perdem desejo, vontade e prazer na vida
sexual”. Mais uma vez, é evocada a “falta de informação dos juízes”, que
deveriam ter consultado um especialista antes de tomarem qualquer
decisão no âmbito deste caso. “Sempre aprendi que quando não sei sobre
determinado assunto, vou informar-me para poder ser justa”. A sexóloga
classifica a situação de “lamentável, inapropriada e de um mau gosto
atroz”. “A sexualidade não tem prazo de validade. Cientificamente
sabe-se que a relação sexual é boa enquanto cada um assim o quiser.
Aliás, a tendência é para que seja melhor com a idade, porque as pessoas
têm mais disponibilidade, compreendem melhor o próprio corpo, e têm
outras preocupações que não, por exemplo, a da gravidez, e isso é muito
libertador”. A sexualidade é, na sua opinião, “a energia mais íntima que
temos”, e nenhuma mulher deve ser privada disso.
O caso é aqui contado em detalhe:
O Supremo
Tribunal Administrativo reduziu o valor da indemnização que deverá ser
paga a uma doente que se submeteu, há 19 anos, a uma cirurgia que a
deixou com lesões consideráveis, impedindo-a de ter uma vida sexual
considerada normal. Um dos argumentos usados pelo tribunal para
justificar a decisão foi o de que a doente “já tinha 50 anos e dois
filhos”, ou seja, “uma idade em que a sexualidade não tem a importância
que assume em idades mais jovens, importância essa que vai diminuindo à
medida que a idade avança”.
Em Maio de
1995, a senhora submetia-se a uma intervenção cirúrgica, na Maternidade
Alfredo da Costa, para tratar um problema ginecológico que lhe causava,
com frequência, infeções e dores. Durante a cirurgia, foi-lhe
danificado o nervo pudendo esquerdo, que controla a continência urinária
e fecal. A senhora ficou, portanto, com problemas de “incontinência ou
retenção urinária e fecal”, segundo o acórdão do Supremo Tribunal
Administrativo. Mas não é tudo. Ficou também com dificuldades em
sentar-se e andar, dores e mau-estar constante e “perda de sensibilidade
e inchaço na zona vaginal”, o que veio diminuir a sua atividade sexual.
Tudo isso
veio provocar-lhe, ainda segundo o acórdão, “um quadro depressivo
grave”, que se manifesta num “profundo desgosto e frustração”, tendo
sido inclusive ponderada a hipótese de suicídio. Na altura, a senhora,
que é casada, alegava também danos patrimoniais, isto é, despesas
médicas e despesas com a contratação de uma empregada, pois via-se
incapaz de fazer as tarefas domésticas.
O erro,
que resultou numa “incapacidade permanente global de 73%”, relativamente
a danos não patrimoniais (segundo o acórdão) foi detetado quatro anos
depois da cirurgia.
Em 2011, o
Supremo Tribunal Administrativo decidiu atribuir-lhe uma indemnização
de 172 mil euros, menos de metade do valor exigido pela queixosa. A
Maternidade Alfredo da Costa recorreu da decisão. Na altura, alegou que
as lesões assinaladas não tinham sido causadas pela cirurgia, mas pelos
dois partos que tivera e por uma intervenção cirúrgica anterior.
Agora, a
indemnização foi reduzida para 111 mil euros. Os juízes alegam que o
problema ginecológico é “antigo”, anterior à intervenção cirúrgica, e
que já antes a senhora tinha “dores insuportáveis e sintomas
depressivos”. Além disso, defendem também – e este é o argumento
central, pela controvérsia que tem gerado – que a doente, à data da
operação, “já tinha 50 anos e dois filhos”, ou seja, “uma idade em que a
sexualidade não tem a importância que assume em idades mais jovens,
importância essa que vai diminuindo à medida que a idade avança”.
http://expresso.sapo.pt/sociedade/sexo-depois-dos-50-e-importante-claro-dizem-os-especialistas=f895232
Veja 8 razões que tornam melhor o sexo depois dos 50
Pesquisas
mostram que mulheres com mais de 50 anos afirmam viver uma das melhores
fases da vida, principalmente em relação ao sexo. Fatores como
frequência, desejo e satisfação aumentam com o passar dos anos. O
assunto é tema do novo livro da escritora americana Suzanne Braun
Levine, autora de diversas publicações sobre o novo estilo de vida de
mulheres mais maduras.
Não ter riscos de engravidar livra as mulheres da questão que acompanha todas as mulheres desde a puberdade
Foto: Getty Images
Como amamos agora: Mulheres Falam de sua Intimidade Depois dos 50 é o nome da nova publicação que será lançada em 2013. Ela adiantou alguns pontos para o blog Huffington Post e aponta oito razões que tornam o sexo melhor após essa idade.
É possível separar sexo de reprodução Não ter riscos de engravidar livra as mulheres da questão que acompanha todas as mulheres desde a puberdade. Agora, sexo é simplesmente um ato de diversão.
Dá para separar sexo de amor
Essa ideia parece ser bem disseminada, mas a autora afirma que mulheres que cresceram nos anos 1950 e 1960 acostumaram associar sexo com amor e casamento. Hoje muitas mulheres desfrutam com mais liberdade da fase chamada de ‘segunda vida adulta’ que inclui a opção de buscar relacionamentos sem compromisso.
Separar sexo da ideia de pecado
Depois da menopausa, a mulher fica num estágio além da moral da boa moça. As mulheres passam a ditar o próprio ritmo e dizem “não me importo com que as pessoas pensam”.
Poder arriscar
Mulheres estão mais propensas a ir atrás do que querem, incluindo da vida sexual que desejam, mesmo que não saibam com exatidão o que seja. Considerando que a vida sexual das mulheres tem sido limitada, número de parceiros controlado, parece natural ser mais ousada com o passar o tempo.
Imune à montanha-russa emocional
O fim dos ciclos menstruais, que geravam instabilidades emocionais, dúvidas e arrependimentos, trazem equilíbrio e vida livre dos sentimentos que viviam em uma montanha-russa.
Novas experiências
Mudanças no corpo, nem todas agradáveis, como a alteração no ambiente da região íntima, motivam as mulheres a buscar novas maneiras de atingir o prazer sexual, incluindo o incremento das preliminares, o que também pode ajudar a ampliar a intimidade com o parceiro.
Visão otimista
Com o passar do tempo, as pessoas tendem a implicar menos com as dificuldades e curtir mais os bons momentos. Em vez de reclamar que o copo está meio vazio, costumam celebrar que está meio cheio. E isso definitivamente se aplica à vida sexual, pois as mulheres passam a esperar menos e apreciar mais, aceitando as mudanças e curtindo o que tem.
Viagra
Segundo a autora, não é preciso dizer mais nada.
Fonte: http://mulher.terra.com.br/vida-a-dois/veja-8-razoes-que-tornam-melhor-o-sexo-depois-dos-50,381a46c6151b9310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html
Sexualidade depois dos 60 anos – Dr.Drauzio entrevista Carmita Abdo
Carmita Abdo é médica psiquiatra e coordenadora do grupo de sexualidade do Instituto de Psiquiatria da Universidade São Paulo.
Muitos acham que fazer sexo é
característica da juventude, quando muito da maturidade, e que a
atividade sexual inexiste a partir de determinada faixa etária. Em
geral, admite-se que nos homens, lá pelos 60 ou 70 anos, ela declina e,
depois, desaparece de vez. Em relação às mulheres, a crença é que o
fenômeno seja ainda mais precoce. A moral vigente durante séculos
reforçou o mito de que o momento da menopausa e a consequente perda da
capacidade de gerar filhos marcavam o fim do interesse sexual feminino.
Hoje, já existe a comprovação de que
esses conceitos estão completamente equivocados. Do ponto de vista
médico, o papel da sexualidade após os 60 anos é de fundamental
importância para a saúde física e psíquica de homens e mulheres mais
velhos. Qualquer disfunção nessa fase da existência merece ser avaliada
com cuidado, porque pode ser sinal indicativo de outros problemas de
saúde, como diabetes e hipertensão.
SEXO E AFETO DEPOIS DOS 60 ANOS
Drauzio – Com o
passar dos anos, o sexo adquire outras características. O que
caracteriza fundamentalmente o comportamento sexual a partir dos 60 anos
de idade?
Carmita Abdo –
É um sexo mais tranquilo, próprio de quem já conviveu vários anos, tem
muita intimidade e carinho pelo outro além de um conhecimento mútuo
bastante grande. É um sexo menos arrojado, porém extremamente válido e
importante para a manutenção da saúde. E vice-versa: fazer sexo nessa
fase da vida significa ter saúde, pois, quando a sexualidade passa a ser
assunto problemático, é um sinal de alerta para que outros aspectos da
saúde sejam investigados cuidadosamente.
Drauzio – Você
mencionou esse sexo maduro e amoroso de pessoas que têm o privilégio de
compartilhar a vida sexual durante muitos anos, mas isso é privilégio de
poucos. O mais comum é existir rancor entre as pessoas que viveram
juntas muito tempo. Nesses casos, o sexo quase sempre desaparece do
relacionamento. Como você vê esse tipo de situação?
Carmita Abdo –
Difícil falar de sexo de quem conviveu muito tempo sem falar de afeto.
Esses dois elementos acabam se misturando e isso provoca uma
complexidade maior no relacionamento. Se o casal levou uma vida cheia de
rancores, mal-entendidos e conflitos, é lógico que, depois de 30, 40 ou
50 anos juntos, os dois terão pouca disposição para um contato tão
íntimo quanto o sexual, porque mal toleram conviver lado a lado.
Em compensação, se o casal teve uma vida de aproximação, cumplicidade e companheirismo, nessa etapa o sexo permanece como que coroando o relacionamento. Como já disse, é um sexo suave, bem menos frequente, porque a necessidade é menor do que na juventude. Um garoto de 18 anos, por exemplo, consegue manter várias relações no mesmo dia. Já um senhor de 60, 65 anos tem necessidade de um relacionamento a cada semana, ou a cada dez ou quinze dias, frequência essa determinada também pelo interesse da esposa que costuma ser abrandado com o decorrer do tempo.
Em compensação, se o casal teve uma vida de aproximação, cumplicidade e companheirismo, nessa etapa o sexo permanece como que coroando o relacionamento. Como já disse, é um sexo suave, bem menos frequente, porque a necessidade é menor do que na juventude. Um garoto de 18 anos, por exemplo, consegue manter várias relações no mesmo dia. Já um senhor de 60, 65 anos tem necessidade de um relacionamento a cada semana, ou a cada dez ou quinze dias, frequência essa determinada também pelo interesse da esposa que costuma ser abrandado com o decorrer do tempo.
PROTEÇÃO PARA O ORGANISMO
Drauzio – Não se mais se discute
que a entrada de sangue no pênis e a ereção dela resultante fazem parte
de um mecanismo que ajuda a preservar todo o sistema. É possível que
haja mecanismos semelhantes em relação aos genitais femininos. Será que a
redução na frequência da atividade sexual não vira uma bola de neve que
faz reduzir ainda mais essa frequência?
Carmita Abdo
– Observa-se que quanto maior a frequência das relações, mais aptos os
genitais se apresentam para o ato sexual, inclusive nas mulheres. A
atrofia e a secura vaginal são mais pronunciadas naquelas que evitam o
sexo ou têm poucas relações sexuais. Já as que se mantêm ativas têm
melhor lubrificação e mucosa da vagina mais espessa. Dessa forma, não é
exagero dizer que o ato sexual é uma proteção para os órgãos genitais e
para o organismo como um todo.
No entanto, é preciso ressaltar que muitas vezes não existe um problema genital nem com a sexualidade. É muito comum, por exemplo, a depressão abater as pessoas nessa fase da vida. A mulher, que está aposentada ou nunca trabalhou fora, de repente se sente sem nenhuma função porque os filhos casaram ou foram morar sozinhos. O marido continua ativo ou não demonstra interesse por ela. Tudo isso somado faz com que perca o entusiasmo pelo sexo. Melhorar seu estado de humor é fundamental para reverter esse processo.
No entanto, é preciso ressaltar que muitas vezes não existe um problema genital nem com a sexualidade. É muito comum, por exemplo, a depressão abater as pessoas nessa fase da vida. A mulher, que está aposentada ou nunca trabalhou fora, de repente se sente sem nenhuma função porque os filhos casaram ou foram morar sozinhos. O marido continua ativo ou não demonstra interesse por ela. Tudo isso somado faz com que perca o entusiasmo pelo sexo. Melhorar seu estado de humor é fundamental para reverter esse processo.
Drauzio – Você aconselha as mulheres que vivem tais desencontros ou não têm parceiros sexuais a se masturbarem?
Carmita Abdo –
A masturbação é importante para manter a atividade das glândulas e a
lubrificação e para evitar uma atrofia cada vez mais pronunciada pelo
desuso. Muitas se constrangem diante da sugestão e reagem – “Eu, na
minha idade, tendo de passar por esse vexame?” – Não é um vexame. É uma
prática saudável que vai torná-la mais disposta e dar-lhe maior
entusiasmo para perceber que essa carência está repercutindo em outras
áreas de sua vida e podem ser razão do atual desânimo e desinteresse
pelo cotidiano.
Eu diria, então, que a depressão pode
levar ao desinteresse sexual e vice-versa, o desinteresse sexual pode
levar à depressão. Por isso, é importante que a pessoa se cuide e
procure saber o que está realmente acontecendo com ela a fim de que
possa tomar as medidas que se fazem necessárias para a solução do
problema.
SEXO DEPOIS DA MENOPAUSA
Drauzio – No
caso das mulheres, essa fase da vida corresponde ao período da
menopausa que vem acompanhada de outros eventos orgânicos que interferem
na sensualidade. A flacidez da pele, a deposição de gordura em certas
partes do corpo, a secura vaginal fazem com que se sintam mais
envelhecidas e menos atraentes. Como você orienta as mulheres com esse
tipo de problema?
Carmita Abdo – Atualmente,
existem vários recursos para a mulher ter uma menopausa mais tranquila.
Por isso, todas devem procurar um ginecologista a fim de evitar que
esses sintomas sejam acentuados e desconfortáveis.
Por outro lado, é importante destacar que essa expectativa de beleza e juventude eterna é própria da cultura ocidental. Sabemos que, em alguns países, a mulher mais velha é respeitada por sua experiência e não se torna um ser desprezível, porque não está malhada nem tem aparência juvenil. Nós, ao contrário, tentamos de todas as formas aparentar menos idade e, assim, colaboramos para solidificar o preconceito de que só o que jovem e belo vale a pena. É importante cuidar da saúde. Condeno, porém, o uso de artifícios cada vez mais sofisticados para parecer mais moço. A experiência adquirida ao longo dos anos precisa ser valorizada e essa é a maior beleza que a mulher pode ter nessa fase da vida.
Por outro lado, é importante destacar que essa expectativa de beleza e juventude eterna é própria da cultura ocidental. Sabemos que, em alguns países, a mulher mais velha é respeitada por sua experiência e não se torna um ser desprezível, porque não está malhada nem tem aparência juvenil. Nós, ao contrário, tentamos de todas as formas aparentar menos idade e, assim, colaboramos para solidificar o preconceito de que só o que jovem e belo vale a pena. É importante cuidar da saúde. Condeno, porém, o uso de artifícios cada vez mais sofisticados para parecer mais moço. A experiência adquirida ao longo dos anos precisa ser valorizada e essa é a maior beleza que a mulher pode ter nessa fase da vida.
Drauzio – Existem recursos para evitar que a secura vaginal interfira na vida sexual das mulheres?
Carmita Abdo
– Toda mulher pode melhorar esse sintoma com o uso de determinados
medicamentos. Aquelas, para as quais a prescrição de hormônios por via
oral é desaconselhada, precisam valer-se de outros tipos que podem ser
colocados diretamente na vagina. Às vezes, o ato sexual fica dificultado
por falta de lubrificação, já que o atrito provoca dor. Nesse caso, o
ginecologista irá recomendar a reposição hormonal ou o uso de cremes
vaginais que atuarão sobre esse evento desagradável.
INTERESSE SEXUAL: SINAL DE SAÚDE
Drauzio – Existe uma idade limite para terminar a vida sexual feminina?
Carmita Abdo – A
vida sexual não deveria terminar nunca. Ela deveria continuar
existindo, enquanto houvesse vida, com as características próprias de
cada fase, como acontece com as outras funções vitais.
Quando ficamos mais velhos, não conseguimos comer o que o jovem come, nem fazer sexo da mesma forma, mas é fundamental que a sexualidade não desapareça. Por que digo que é fundamental? Porque sexo é sinal de vida, de interesse e de saúde. Por que não procurar o ginecologista ou o urologista para saber o que está acontecendo se o interesse sexual está declinando? Uma das causas pode ser a depressão, mas existem outras. Dificuldade de ereção nos homens pode ser provocada por diabetes, hipertensão ou uso de medicamentos como antidepressivos e anti-hipertensivos. Atrás de um problema sexual pode estar camuflado outro problema de saúde que merece tratamento. Costumo dizer que o desempenho sexual é um marcador de saúde. Se o desempenho está bom, a saúde está boa. Se ele deixa a desejar, é importante consultar um médico para avaliação do estado físico e psíquico da pessoa.
Quando ficamos mais velhos, não conseguimos comer o que o jovem come, nem fazer sexo da mesma forma, mas é fundamental que a sexualidade não desapareça. Por que digo que é fundamental? Porque sexo é sinal de vida, de interesse e de saúde. Por que não procurar o ginecologista ou o urologista para saber o que está acontecendo se o interesse sexual está declinando? Uma das causas pode ser a depressão, mas existem outras. Dificuldade de ereção nos homens pode ser provocada por diabetes, hipertensão ou uso de medicamentos como antidepressivos e anti-hipertensivos. Atrás de um problema sexual pode estar camuflado outro problema de saúde que merece tratamento. Costumo dizer que o desempenho sexual é um marcador de saúde. Se o desempenho está bom, a saúde está boa. Se ele deixa a desejar, é importante consultar um médico para avaliação do estado físico e psíquico da pessoa.
DIFICULDADES MASCULINAS
Drauzio – Os homens começam a se queixar de mais dificuldades sexuais a partir de que idade?
Carmita Abdo – A
partir dos 50 anos, a queixa é a perda gradativa da capacidade de
ereção. O homem começa a perceber que não tem mais a potência que tinha
quando jovem. Essa tendência se acentua com sedentarismo, obesidade,
abuso de bebidas alcoólicas e hábito de fumar. Logicamente, esses
elementos somados fazem com que o organismo se ressinta e levam a maior
dificuldade de ereção.
Drauzio – O
sildenafil, primeira droga de uso recreacional que provoca ereção muito
eficaz e foi aprovada pelos institutos que regulam o uso de
medicamentos, representou uma revolução no campo da sexualidade
masculina. Qual foi o impacto do sildenafil na sexualidade dos homens
mais velhos?
Carmita Abdo – Foi
realmente um impacto grande que levou muitos homens a procurar o médico
para saber se podiam ou não valer-se desse medicamento. Recuperar a
ereção foi uma vantagem do sildenafil para o desempenho sexual
masculino, mas verificar como estava a saúde naquele momento foi
vantagem ainda maior. Muitos casos de diabetes, hipertensão, obesidade,
colesterol alto puderam ser detectados a partir dessa visita ao médico.
É sempre importante repetir que a
dificuldade de ereção está ligada aos mesmos fatores de risco que levam
às doenças do coração. Falhar na cama não significa apenas um distúrbio
sexual, significa estar precisando cuidar da saúde.
HOMENS MAIS VELHOS – MULHERES MAIS JOVENS
Drauzio – É
frequente encontrar homens mais velhos acompanhados de meninas com
idade para serem suas filhas ou netas até. A que se atribui esse
interesse dos homens mais velhos por moças tão mais jovens?
Carmita Abdo – Muito
se simplifica esse assunto. A explicação para “trocou uma de 60 por
duas de 30” parece óbvia: as de 30 anos são mais viçosas e
interessantes. No entanto, existem outras questões envolvidas nesse
comportamento. Rancores e mágoas acumuladas ao longo da vida do casal
levam o homem a procurar um relacionamento fora de casa. Além disso, a
mulher mais jovem é mais disponível sexualmente e mais interessante por
sua beleza e disponibilidade.
Mas existe outro fator. A companheira de muitos anos sabe o quanto aquele homem perdeu sua capacidade de ereção. Ela é testemunha viva desse processo e isso é constrangedor para ele. A mulher mais jovem não acompanhou esse declínio. Por outro lado, é difícil o homem conformar-se com a sexualidade mais tranquila e esporádica que muitas mulheres lhe impõem com o passar da idade.
Mas existe outro fator. A companheira de muitos anos sabe o quanto aquele homem perdeu sua capacidade de ereção. Ela é testemunha viva desse processo e isso é constrangedor para ele. A mulher mais jovem não acompanhou esse declínio. Por outro lado, é difícil o homem conformar-se com a sexualidade mais tranquila e esporádica que muitas mulheres lhe impõem com o passar da idade.
Drauzio – Esses
homens que se relacionam com mulheres mais jovens têm mesmo uma melhora
no desempenho sexual? Pelo menos, eles se referem a essa melhora nos
consultórios médicos.
Carmita Abdo – É
nos consultórios médicos que eles vão buscar a melhora no desempenho
sexual, o que realmente ocorre porque eles começam a se cuidar como
deviam. Fazem dieta, adotam hábitos mais saudáveis, param de fumar e de
beber exageradamente e passam a praticar esportes. Querem ficar mais
bonitos para fazer jus a essa companheira tão vistosa. Essa mudança de
hábitos traz benefícios importantes para a sexualidade e para a saúde de
maneira geral.
MULHERES MAIS VELHAS – HOMENS MAIS NOVOS
Drauzio – No
caso das mulheres que se interessam por rapazes bem mais jovens,
comportamento que está se tornando mais frequente, o desempenho sexual
também melhora?
Carmita Abdo – Nesses
casos, embora muitas vezes seja um fato inédito na vida dessas
mulheres, são elas que conduzem o relacionamento, porque têm geralmente
mais experiência do que os rapazes. Esse papel diferente dá um novo elan
à vida sexual. Além disso, eles costumam ser bem mais carinhosos e
interessados do que os parceiros mais velhos.
Diria também que os jovens têm buscado para a iniciação sexual mulheres mais velhas, esperando delas compreensão para sua inexperiência e possíveis falhas. Sexualmente menos agressivas, elas tomam o lugar das moças que se têm tornado cada vez mais liberadas e exigentes.
Diria também que os jovens têm buscado para a iniciação sexual mulheres mais velhas, esperando delas compreensão para sua inexperiência e possíveis falhas. Sexualmente menos agressivas, elas tomam o lugar das moças que se têm tornado cada vez mais liberadas e exigentes.
DESCOMPASSO ENTRE OS PARCEIROS
Drauzio – Há
casais que convivem harmoniosamente, têm filhos e netos, mas o sexo foi
diminuindo e desapareceu da relação. Como você orienta esses casais?
Carmita Abdo
– Alguns desses casais vivem bem, apesar de a atividade sexual estar se
esvaindo. O sexo para eles foi realizado na medida das necessidades,
talvez porque tenham priorizado a reprodução ao erotismo, ou porque já
se tenham realizado na maternidade e na paternidade e vejam o sexo como
meio para a procriação. Pouco a pouco, a prática sexual foi sendo
abandonada e eles não se abalam com isso. Ele não procura ninguém de
fora e ela também não. O difícil é quando não existe essa
compatibilidade. Às vezes, esse descompasso gera acordos implícitos para
que o parceiro ainda interessado em sexo possa procurá-lo fora do
casamento. E aí começam os problemas. Se a princípio o outro cônjuge
aceitou a situação, deixa de fazê-lo quando percebe que o relacionamento
externo tornou-se mais envolvente e pode provocar uma separação que
trará dramas familiares muito sérios nessa altura da vida.
VIDA SEXUAL DEPOIS DOS 60
Drauzio – Esses
casais que deixam o sexo morrer com a passagem dos anos conseguem levar
uma vida plena ou se acomodam achando que isso faz parte da vida e que a
velhice é mesmo assim?
Carmita Abdo
– O problema é que homens e mulheres que interrompem a atividade sexual
acabam abandonando outras formas de prazer na vida. Geralmente se
desinteressam do contato social, desistem de saber a quantas os filhos
andam e não aproveitam a oportunidade para desenvolver uma relação
próxima e prazerosa com os netos. São pessoas que perdem o estímulo na
vida que vai se tornando um fardo difícil de carregar. Estão deprimidas e
não sabem. Pouco a pouco vão morrendo, ou levando uma vida vegetativa,
que se torna um fardo difícil de carregar sem os prazeres de cada dia.
A velhice não deveria ser assim. Por isso, aos primeiros sinais de desânimo e desinteresse, é preciso buscar dentro de si as razões para esse estado de espírito. Não conseguindo encontrar as respostas sozinho, a ajuda de um profissional, de um médico, é indispensável. Não é natural nem humano desistir de uma série de atividades que são biológicas, estão ligadas ao emocional e nos asseguram a vontade de viver.
A velhice não deveria ser assim. Por isso, aos primeiros sinais de desânimo e desinteresse, é preciso buscar dentro de si as razões para esse estado de espírito. Não conseguindo encontrar as respostas sozinho, a ajuda de um profissional, de um médico, é indispensável. Não é natural nem humano desistir de uma série de atividades que são biológicas, estão ligadas ao emocional e nos asseguram a vontade de viver.
Drauzio – Você aconselha que os casais lutem para preservar sua vida sexual através dos anos?
Carmita Abdo
– Aconselho. E digo mais. Vida sexual que se interrompe brusca ou
gradativamente precisa ser pesquisada. Pode ser que um problema físico
ou emocional esteja se instalando. Algumas pessoas podem perder o
interesse sexual com o passar do tempo e isso faz parte intrínseca da
natureza delas, não há nada de errado. No entanto, a maioria que se
desinteressa por sexo, está vivendo um problema emocional ou físico que
precisa ser cuidado.
FONTE:http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/sexualidade-depois-dos-60-anos/
Namorar depois dos 50? Mais comum do que você imagina!
Timidez não é mais
desculpa para não conhecer aquela pessoa especial que você tanto
esperou: os namoros que começam por chats e portais da internet podem
ser os mais verdadeiros e duradouros. São os que se baseiam no diálogo!
O namoro maduro é um dos maiores
acontecimentos recentes na internet. Pessoas solteiras mais velhas
descobriram os encontros na internet e as agências especializadas em
namoros para a terceira idade já perceberam, devido ao grande número de
registros, que mais pessoas sabem como é fácil e acessível o namoro
maduro online.
Cada vez mais, pessoas solteiras de
certa idade percebem que não é tarde demais para encontrar o amor e
estão entrando novamente no mundo do namoro. A internet é o destino
óbvio para o namoro maduro e, mesmo que antigamente a internet apenas
atraía pessoas mais jovens, hoje em dia todo mundo participa. Na
realidade, agências especializadas em solteiros mais velhos sabem que os
clientes da terceira idade estão entre os mais bem sucedidos na busca
do amor. Clientes maduros geralmente são mais relaxados e abertos na
conquista do que seus rivais mais jovens.
Com seu grande número de clientes da
meia e terceira idade e sua praticidade e facilidade no uso, o be2 é um
ótimo lugar para começar um namoro maduro. Um exemplo de nossa
simplicidade e eficiência pode ser demonstrado no Reino Unido, onde
somos o site número 1 para pessoas da terceira idade.
• Namoro maduro está na moda, pois pessoas de 40, 50, 60 anos ou mais velhas estão namorando pela internet.
• Diversos sites já possuem milhares de solteiros mais velhos registrados.
• Com tantos solteiros sêniors registrados, você tem grandes chances de conhecer alguém da sua idade.
• O número de membros do be2 no Reino Unido acima de 40 anos, multiplicou nos últimos 2 anos.
Quer fazer uma experiência? Veja se encontra alguém legal e conte para nós!
Fonte: http://www.be2.com.br/blog/nao-e-tarde-demais-para-encontrar-o-amor-o-namoro-maduro-nunca-foi-tao-popular-descubra-como-e-facil-para-solteiros-da-terceira-idade-se-conhecerem/
A partir dos 50 anos, homens querem casar mais que mulheres
Dado foi constatado em pesquisa realizada por site de relacionamento brasileiro para pessoas maduras.
Na maturidade, homens querem casar mais
que as mulheres. Pelo menos é isso que a pesquisa feita pelo site de
relacionamentos brasileiro Coroa Metade constatou entre os usuários da
página. Os números mostram 78% das mulheres entre 50 e 60 anos e 79% das
mulheres acima dos 60 querem distância desse tipo de compromisso. O
site – que completou dez meses no dia 22 de setembro – é voltado para
pessoas acima de 40 anos e possui 35 mil cadastrados.
De acordo com a pesquisa, das pessoas
cadastradas com idade acima de 50 anos, 25% dos homens querem casamento,
enquanto apenas 22% das mulheres procuram esse tipo de relacionamento.
A diferença aumenta no grupo pessoas
cadastradas com idade acima de 60 anos. Das 2.427, 29% dos homens
querem casamento e somente 21% das mulheres desejam trocar alianças.
Segundo o psicólogo Paulo Tessarioli,
especialista em sexualidade, o fato das mulheres nessa faixa etária não
demonstrarem interesse em casar é fácil de explicar. “As mulheres estão
cansadas de casar sonhando com um companheiro e, depois, descobrirem
que adotaram ‘filhos’. Muitas reclamam que foram casadas uma ou duas
vezes e os maridos ficavam sentados, no sofá, vendo futebol na televisão
e não ajudando em nada na casa. Por isso, dizem que buscam um namorado
para compartilhar os bons e maus momentos da vida, mas cada um em sua
casa. Já os homens mais velhos muitas vezes ainda procuram por uma
mulher que cuide deles”, diz Tessarioli.
O idealizador do site, jornalista Airton
Gontow, acredita que essa procura atual dos homens por uma “segunda
mãe” pode fazer com que as próximas gerações tenham um comportamento
mais colaborativo dentro do casamento, para não fazer a mulher se sentir
dessa forma. “Acredito que, aos poucos, os homens estão percebendo isso
e se comportando como maridos melhores. É gradual, mas está
acontecendo”.
Romance, namoro e sexo
A pesquisa mostra ainda que as mulheres
maduras procuram mais namoro e menos sexo. No grupo Entre 50 e 60 anos
do site, 71% das mulheres querem namorar – 10% a mais que os homens. Já
no grupo de pessoas acima dos 60, 75% das mulheres procuram um namorado –
13% a mais que os homens.
Quando o assunto é sexo, eles saem na
frente. Nos dois grupos, apenas 7% das mulheres mostra interesse,
enquanto 36% dos homens entre 50 e 60 anos e 28% dos acima de 60
procuram por isso.
A diferença só diminui quando o assunto é
romance. O quesito marcou empate de 38% no grupo entre 50 e 60 anos e
uma diferença de apenas 3% no outro (44% das mulheres e 41% dos homens).
Veja os números completos da pesquisa:
Pesquisa realizada com homens e mulheres a partir dos 60 anos de idade
(através do perfil de 2.427 pessoas)
Procuram Homens Mulheres
Sexo 28% 7%
Ficar 25% 2%
Casamento 29% 21%
Romance 41% 44%
Amizade 53% 50%
Namoro 62% 75%
Pesquisa realizada com homens e mulheres a partir dos 50 anos de idade
(através do perfil de 7.563)
Procuram Homens Mulheres
Sexo 36% 7%
Ficar 26% 3%
Casamento 25% 22%
Romance 38% 38%
Amizade 47% 49%
Namoro 60% 71%
Números gerais do site
35 mil cadastrados
5,7 mil assinantes
60% de mulheres
85% entre 40 e 60 anos
57% com formação superior
Sobre o site
O Coroa Metade é voltado para pessoas
maduras, a partir de 40 anos, que procuram na Internet alguém com os
mesmos valores e objetivos para compartilhar os bons momentos da vida a
dois. O site tem cadastro gratuito para quem desejar conhecer como
funciona (fazer buscas e ver perfis). Mas a comunicação por chat e
mensagens, além de pesquisas de compatibilidade e outros serviços
exclusivos, como escolher quem verá ou não as fotos e saber quem se
interessou pelo perfil, é só para assinantes. Em dez meses, o Coroa
Metade ultrapassou a marca de 6,5 milhões de páginas vistas, meio milhão
de visitantes, 35 mil cadastros e 5,7 mil assinaturas. O site dá de
presente a “degustação” da assinatura por uma semana.
FONTE:http://acritica.uol.com.br/vida/homens-querem-casar-mulheres_0_1003099718.html
Divórcio após os 50
Número de separações entre pessoas maduras quase dobrou em 20 anos na esteira do aumento da expectativa de vida dos brasileiros
CONFLITO – Depois dos 50, as expectativas de homens e
mulheres ficam muito diferentes, por isso as separações
mulheres ficam muito diferentes, por isso as separações
Quando Verônica Guimarães conheceu seu
ex-marido em 1974, aos 15 anos de idade, pensou que eles ficariam juntos
para sempre. A ideia de envelhecer ao lado do companheiro, quatro anos
mais velho, e criar filhos e netos juntos parecia o único caminho
possível para a secretária carioca, hoje com 53 anos. O que na época
Verônica não poderia imaginar era que 38 anos depois – 27 vividos sob o
mesmo teto – o casamento dela chegaria ao fim. Separada desde 2008 do
ex-marido, ela oficializou o divórcio em março. “O tempo foi desgastando
a relação, então decidimos seguir cada um para um lado”, conta. A única
filha do casal, de 28 anos, apoiou a decisão. “Foi difícil recomeçar a
vida depois de tanto tempo com uma mesma pessoa. Mas fiz essa escolha de
forma consciente e hoje estou muito mais feliz”, diz.
Histórias como a de Verônica estão se
tornando cada vez mais comuns no País. Após décadas de casamento, casais
que hoje estão na faixa etária dos 50 anos ou mais têm optado por
romper uniões desgastadas em busca da felicidade – que pode ser
encontrada tanto na solidão como numa nova relação. Segundo levantamento
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de
divórcios concedidos em primeira instância a casais em que pelo menos um
dos cônjuges tem mais de 50 anos quase dobrou desde 1990 (leia quadro).
Nos Estados Unidos, o fenômeno é ainda maior. Há 20 anos, uma em cada
dez pessoas que se divorciavam por lá tinha mais de 50. Em 2009, esse
número havia pulado para um divorciado cinquentão em cada quatro. E
estima-se que, em 2030, ao menos 800 mil americanos com mais de 50
entrarão com pedidos de divórcio. Resultado, segundo dizem os
especialistas, do aumento da expectativa de vida tanto nos Estados
Unidos quanto aqui no Brasil.
CORAGEM
Marlene, 57 anos, pediu a separação após 31 anos de casada.
“Foi meu grito de liberdade”, diz
Para a antropóloga Mirian Goldenberg,
que atualmente estuda a relação dos brasileiros e brasileiras com o
envelhecimento, o fim dos casamentos entre pessoas com mais de 50
acontece por um descompasso entre homens e mulheres nessa faixa. “Depois
de criar os filhos e de ter se dedicado durante anos à família, as
mulheres com mais de 50 querem sair, passear, viajar”, diz Mirian. “Já
os homens cinquentões e sessentões não têm mais a mesma energia e
preferem ficar em casa assistindo à tevê.” Essa diferença de interesses
foi o que motivou a professora aposentada Marlene Valença, 57 anos, a
pedir a separação do ex-marido, que hoje tem 63 anos. Afastado há oito
meses, o casal viveu junto durante 31 anos e teve dois filhos. “Nunca
pensei em terminar, mas a situação foi ficando insustentável, então
tomei coragem e pedi a separação”, conta Marlene. No pouco tempo em que
está provando o gosto de ser uma mulher separada, Marlene diz ter
encontrado só felicidade. Ela tira prazer das aulas que dá como
instrutora de ginástica rítmica japonesa e das sessões no Coral Sintonia
Plena, em que canta com mais trinta pessoas – a maioria mulheres – que
também já passaram dos 50. “Pedir a separação foi um grito de liberdade e
hoje me sinto mais feliz e aliviada”, diz.
Nem sempre, porém, terminar um
relacionamento tão longo é uma tarefa fácil ou de comum acordo. O
desembargador Francisco Antonio Bianco Neto, 57 anos, passou parte da
vida julgando processos de divórcio e separação como juiz de família na
capital paulista. Ele só não contava que um dia seria parte de um caso
desse tipo. Após permanecer 22 anos casado e ter se tornado pai de
gêmeas, Neto pediu o divórcio, sem a concordância da ex-esposa. Agora
eles brigam na Justiça por questões financeiras e patrimoniais. “Está
sendo muito difícil, mas não me arrependo”, diz Neto. “Ficar preso a uma
relação, que não é mais desejada, só porque você acredita que é
responsável pela felicidade do outro é uma loucura.”
RECOMEÇO
Verônica, 57 anos, e João Balthazar, 65,
descobriram um novo amor depois do divórcio
Na opinião do psicólogo Fernando Elias
José, toda separação tem seu lado negativo. “Mas a desunião de casais
com uma longa história já não é mais vista com tanto preconceito pela
sociedade”, diz. Nesses casos, o especialista aconselha a pessoa que
deseja se divorciar a avaliar os prós e contras da relação, estar o mais
certa possível da decisão e buscar apoio nos amigos e na família. “Não é
uma mudança simples, mas vale a pena se a pessoa tiver mais 15 ou 20
anos de vida feliz, seja com um novo amor ou não”, diz. A secretária
Verônica faz parte do grupo de divorciados depois dos 50 que já
embarcaram numa nova relação. Desde a separação do ex-marido ela vive
com o odontólogo João Balthazar, 65 anos, também divorciado há três
anos. Juntos eles gostam de aproveitar a vida e sair para dançar. “Nos
damos muito bem e a expectativa é vivermos essa união o máximo possível,
enquanto houver amor”, diz Balthazar.
FONTE: http://www.istoe.com.br/reportagens/195031_DIVORCIO+APOS+OS+50
Sexo depois dos 50 tem mais vantagens do que desvantagens
O surgimento de medicamentos auxiliou homens com dificuldade de ereção e provocou mudanças na vida sexual depois dos 50.Para algumas mulheres que não estavam mais acostumadas a praticar sexo foi uma chateação e para outras uma grande possibilidade de resgatar a vida sexual.
Soluções para a menopausa
Com as perdas hormonais decorrentes da
menopausa, ocorre perda da lubrificação vaginal, que pode interferir na
relação, provocando dor ou desconforto na penetração. Para esse tipo de
‘problema’ existe o gel íntimo à base de água.
Pode ser necessária uma avaliação e
acompanhamento médico para uma possível reposição hormonal, que ajude a
melhorar a parte física.
Mas não é só o físico que precisa estar bem, a cabeça e as emoções idem.
Nessa fase da vida os valores são
outros, não se busca mais um ‘príncipe’, mas a possibilidade de uma
relação, onde cada encontro seja um prazer.
Beleza
Não dá para fugir do parceiro ou da
possibilidade de arrumar um novo ‘amigo’ ou namorado, porque você não
tem mais o corpo de 20 ou 30 anos atrás. Cada fase da vida tem sua
beleza.
Muitas mulheres dizem que não engravidar
é um grande alívio que as liberta para a sexualidade. Outras por já
terem filhos crescidos e cumprido o papel de mãe, sentem-se livres para
viver e ousar mais na vida sexual.
Nessa fase, redescobrir o sexo ou
conhecer novos parceiros pode ser um grande prazer. É chance de aprender
a namorar mais e melhor, pondo em prática suas fantasias, por exemplo,
através de filmes eróticos.
Problema com solução: DSTs na terceira idade
O número de doenças sexualmente
transmissíveis cresce nessa faixa etária. Isso porque os homens dessa
geração não foram educados para usar preservativo. Eles não falam, mas
têm muito medo de perder a ereção na hora de colocá-lo.
Já as mulheres temem pedir para que eles
usem o preservativo e passem assim uma imagem de ‘descolada’ ou
promíscua. Mas o que importa é viver o prazer sexual de forma completa,
ou seja, sem medo.
Tenham e usem sempre preservativos,
masculino ou feminino. Aprendam a colocar, peçam orientação de seu
médico ou terapeuta sexual. Façam dessa atividade uma brincadeira na
relação.
Enfim, depois dos cinquenta as pessoas
estão com: filhos crescidos, frutos colhidos na vida profissional, mais
tempo livre, maturidade… e tudo isso somado a recursos como o Viagra ,
os géis lubrificantes à base de agua e a reposição hormonal. Com tantas
vantagens, podemos concluir que fazer sexo depois dos cinquenta pode ser
mesmo um tesão. Mas a mente precisa estar livre para se permitir e
ousar.
Fonte: Arlete Gavranic -http://www2.uol.com.br/vyaestelar/sexo_pos_50.htm
Sexualidade depois dos 50
À medida que avançamos na idade o
corpo vai respondendo de modo diferente relativamente à sexualidade.
Contudo, as alterações que se verificam nos homens ou nas mulheres não
significam ou implicam que a atividade sexual tenha de ser menos
estimulante. A qualidade de vida é essencial para que a vida sexual seja
satisfatória. A forma como lidam com o envelhecimento, os cuidados com a
saúde ou a atitude positiva perante si próprio e perante as relações é
fundamental para o bem-estar a todos os níveis.
Sexo e Saúde
“Uma vida saudável contribui para sexo com prazer, mas sexo com prazer também contribui para uma vida saúdável.”
– Uma vida sexual activa e saudável contribui para que o cérebro liberte endorfinas, responsáveis pelo alívio natural das dores
– O sexo combate o stresse e faz-nos sentir bem
– O desejo e satisfação sexual melhora o nosso sistema imunitário
– Há mais sexo para além da penetração. A
intimidade e sexualidade podem ter outras manifestações: masturbação,
carícias, massagens, etc.
Mas é muito importante conhecer o nosso
próprio corpo. Os problemas de saúde devem ser sempre acompanhados por
médicos. A utilização de medicamentos ou as alterações de humor também
podem ser mais comuns nas idades mais avançadas.
A prática de sexo mais
seguro é igualmente essencial, porque mesmo depois dos 50 estamos
expostos às infecções sexualmente transmissíveis.
O que pode mudar nas mulheres?
Durante a
menopausa, os níveis de estrogénio diminuem significativamente nas
mulheres. Esta diminuição pode levar a alterações como:
– mudanças na fisiologia do aparelho genital
– as
secreções vaginais também tendem a ser menos frequentes tornando mais
demorada a fase da excitação e consequente lubrificação (factor que
facilita a penetração), no caso das relações sexuais vaginais. Nestes
casos, podem ser utilizados lubrificantes para evitar que a penetração
seja dolorosa.
– diminuição do desejo
O que pode mudar nos homens?
À medida que vão envelhecendo, os homens
podem sentir que para atingir a erecção levam mais tempo e precisam de
maior estimulação. A disfunção eréctil é mais frequente. Mas sobretudo,
os receios e medos podem afectar o desempenho sexual.
É importante que os homens percebam a
razão das disfunções e falem abertamente com os técnicos de saúde e com
as/os parceiros/as.
Fonte: Portal de Saúde Sexual e Reprodutiva – http://www.apf.pt/?area=003&mid=001&sid=004
Namoro aos 50: mais liberdade, menos pressão
Na maturidade, além da companhia para
desfrutar bons momentos, relação deve preservar a individualidade. É o
caso de Xuxa e Junno Andrade — e de outros famosos e anônimos
Prestes a completar 50 anos, a apresentadora Xuxa Meneghel está em clima de romance. Depois de três anos solteira, ela assumiu o namoro com o ator Junno Andrade.
A ex-modelo Luiza Brunet e a atriz Sharon Stone são outras celebridades
que vivem um momento semelhante: estão curtindo um relacionamento novo
na fase da maturidade.
Quatro anos após o fim de uma união de quase 25 anos, a ex-modelo Luiza Brunet vive um romance “freshzinho”, como ela mesma definiu, com o empresário Lírio Parisotto.
Por ter se casado muito jovem – pela primeira vez aos 16 e, pela
segunda, aos 22 – ela não aproveitou a fase de flerte da juventude.
Agora, curte o relacionamento sem pensar no futuro. “[Aos 50]
Você fica muito mais esperta, mais ousada, mais exigente. Mas não fica
na expectativa do que vai acontecer: ‘ai, eu vou me casar’ ou vou fazer
isso e aquilo. Você vive o momento feliz e está ótimo”, conta Luiza.
Com a carreira profissional já
consolidada e os filhos criados, os “cinquentões” buscam companhia para
dividir as conquistas e desfrutar das coisas boas da vida. “É natural do
ser humano o anseio pelo envolvimento, a procura por alguém para ‘se
completar’”, diz a psicoterapeuta Cássia Franco, especialista em casal,
família e sexualidade humana. Ela alerta, porém, que o importante é não
ficar esperando que alguém venha para preencher aquilo que falta, mas
sim que a pessoa se sinta completa antes de se relacionar com o outro.
De acordo com a psicoterapeuta Marina
Vasconcellos, especialista em casal e família, um relacionamento na
maturidade pode vir rodeado de elementos positivos. “Voltar à ativa”
traz energia nova, mexe com a libido, melhora os cuidados com a saúde e
com a aparência e, ainda, incentiva na busca de sonhos e objetivos. “As
pessoas percebem que ainda têm muito ‘chão’ pela frente, começam a olhar
mais para si mesmas e a fazer as coisas de maneira mais ativa”, explica
a profissional.
Foi assim com a psicóloga Elisabete de
Favero. Aos 59 anos, ela está de casamento marcado depois de dois anos
de namoro. Separada há mais de 20 anos, com dois filhos adultos, ela
passou a juventude focada no trabalho e no cuidado com os filhos.
Somente na fase da maturidade começou a prestar mais atenção em si mesma
e buscar um relacionamento mais sério. “É um namoro mais maduro, menos
impulsivo e com muita liberdade, sem pressão. Eu tenho o direito de
fazer o que eu quero, de trabalhar, de fazer meus cursos”, conta.
A individualidade tão prezada por
Elisabete vai continuar até mesmo depois do casamento. Para manter a
liberdade, o casal decidiu viver em casas separadas. “Para nós, o que
mantém um relacionamento aceso é a saudade, é o querer ficar junto.
Achamos que morar juntos tiraria esse encanto da relação”.
Espaço demarcado
Preservar a própria independência é uma
das características mais marcantes em um relacionamento após os 50 anos,
segundo explica a psicoterapeuta Marina Vasconcellos. “Nesta fase, cada
um tem seus hábitos e manias, e entrar uma pessoa nova na casa mudaria
toda a dinâmica familiar”, afirma.
Foi exatamente por não querer abrir mão
de sua autonomia que a gerente financeira Elisa Maria Azevedo, de 50
anos, nunca pensou em casamento, apesar de sempre ter tido
relacionamentos longos. Junto com o atual namorado há nove anos, ela
buscava alguém para dividir os momentos bons e ruins, mas sem ter que
dar satisfações de todos os passos que dá. “É bom ter alguém para contar
a qualquer momento, mas também quero manter o meu espaço, ter um tempo
só para mim”, conta..
Nem por isso o clima do namoro é menos
romântico: eles viajam, passeiam, saem para jantar, vão ao cinema.
“Estamos sempre cheio de dengos e carinho. Por isso, o sexo acaba
acontecendo naturalmente, sem cobranças ou pressão. Quando a gente
amadurece, dá importância para outras coisas também, além das questões
de pele”, diz Elisa Maria.
Para a psicoterapeuta Cássia Franco, a
sexualidade após os 50 anos pode, sim, ser vivida plenamente, e ainda
trazer algumas vantagens. “A pessoa já amadureceu, já sabe o que gosta e
o que não gosta, o que é excitante”, finaliza.
Fonte: Ligia Helena – http://delas.ig.com.br/amoresexo/2013-03-22/namoro-aos-50-mais-liberdade-menos-pressao.html
10 coisas que você precisa saber sobre sexo depois dos 50
Sexo faz bem e não deve ser negligenciado. Pesquisamos 10 itens que vão fazer você mudar os planos para hoje à noite…
1. O sexo depois dos 50 anos pode ser ainda melhor do que era no passado –
É senso comum que o sexo só melhora com o tempo: ao conhecer a fundo as
próprias vontades, gostos e preferências, tudo fica mais interessante.
Então esqueça o mito de que a atividade sexual piora com a idade. De
acordo com uma pesquisa feita pelo National Council on Aging (Conselho
Nacional do Envelhecimento), nos Estados Unidos, 61% dos homens e 60%
das mulheres acham que sua vida sexual aos 60 anos é tão ou mais
satisfatória do que era aos 40.
2. Não dá para abrir mão dos cuidados –
Embora idosos não façam parte do maior grupo de risco para doenças
sexualmente transmissíveis, ninguém está a salvo. As estimativas do
Centro de Controle de Doenças, nos EUA, indicam que o número de casos de
sífilis aumentou 2,7 vezes entre os mais velhos no período de 10 anos. A
ocorrência de clamídia aumentou 2,8 vezes, e os casos de HIV dobraram.
Por isso o recado é claríssimo: não dá para abrir mão da camisinha. Além
disso, faça exames médicos regularmente, e exija o mesmo de seus
parceiros.
3. Mulheres: sexo não precisa (nem deve!) ser doloroso –
A chegada da menopausa traz uma diversidade de sintomas e um deles é a
diminuição da lubrificação natural da vagina. Mas há outra consequência
da diminuição da produção de estrogênio no corpo que pode levar à dor
no sexo: o afinamento e inflamação das paredes da vagina. Isso pode
causar, além de dor, até sangramento. A Sociedade Norte Americana da
Menopausa indica que entre 17% e 45% das mulheres nessa fase da vida
sentem dor ao fazer sexo. Se é o seu caso, use e abuse dos lubrificantes
à base de água, que podem ser encontrados em qualquer farmácia. Se
ainda assim a dor persistir, converse com seu médico, que poderá indicar
tratamentos e exercícios.
4. Sexy toys podem ser os melhores amigos do casal com mais de 50 anos – Já
pensou em levar um brinquedinho sexual para a cama? Saiba que, além de
ajudar a apimentar a rotina sexual, eles ainda podem fazer um bem imenso
para a qualidade das ereções. A sexóloga Pepper Schwartz, uma das
autoras do livro “The Normal Bar” (ainda inédito no Brasil), resultado
de uma pesquisa com 100 mil pessoas pelo mundo, explica que os anéis
penianos aumentam o fluxo de sangue para o pênis, melhorando as ereções e
fazendo-as mais duradouras. Por que não experimentar?
5. A sincronia sexual melhora com o tempo – Aos
20 e poucos anos, os homens estão no auge da empolgação sexual, e
querem muito sexo, e o tempo todo, o que às vezes é exaustivo para as
mulheres. Aos 30 e poucos anos, é a vez da libido da mulher estar no
auge – justo quando os homens começam a sossegar. Parece que homens e
mulheres de idades parecidas nunca vão entrar em sincronia? De acordo
com o educador sexual Michael Castleman, autor do livro “Great Sex”
(inédito no Brasil), é depois dos 50 anos que os casais entram em
harmonia quando o assunto é sexo. Ele leva mais tempo para se excitar e
os dois podem aproveitar preliminares gostosas, feitas com dedicação e
sem pressa.
6. A tecnologia pode melhorar a vida sexual –
E não estamos falando apenas dos brinquedinhos sexuais, que ficam cada
vez mais sofisticados e tecnológicos. Estamos falando de uma prática
muito comum que foi batizada, em inglês, de “sexting” – uma mistura das
palavras “sex” e “texting” – enviar mensagens de texto, foto e vídeo,
pelo celular, com intenções sexuais. É a versão moderna daquele
telefonema apimentado no meio da tarde, sugerindo o que vai acontecer
quando vocês se encontrarem depois do trabalho. Experimente trocar
mensagens apimentadas durante o dia e veja o que acontece quando vocês
se encontrarem.
7. O sexo é melhor para quem está com a saúde em dia – mas também melhora a saúde – Primeiro
as más notícias: pressão alta, colesterol aumentado, diabetes,
problemas cardíacos… nada disso faz o sexo ser melhor, muito pelo
contrário. Às vezes a doença prejudica a libido e às vezes a culpa é dos
remédios, que prejudicam a ereção. A boa notícia é que fazer sexo
melhora a saúde! De acordo com pesquisas, fazer sexo diminui a pressão
sanguínea, o risco de ataques do coração e, para os homens, pode reduzir
até as chances de ter câncer de próstata. Segundo estudo da
Universidade de Harvard, homens que ejaculam com frequência – pelo menos
21 vezes em um mês – têm menos chance de ter câncer de próstata do que
os outros, com menos atividade sexual.
8. Para as mulheres, sexo pode aliviar dores- Se
dor é um problema na sua vida cotidiana, talvez exista um remédio mais
eficiente do que os que se encontra na farmácia. Sexo pode diminuir
dores, como as de cabeça, nas costas e muitas outras. Estudos da
Universidade Rutgers mostram que nem é necessário chegar ao orgasmo: a
mera estimulação vaginal libera hormônios no organismo que reduzem as
dores, como um analgésico natural.
9. Quer dormir melhor? Aposte no sexo – Toda
relação sexual faz com que o organismo libere muitos hormônios no
sangue. Alguns ajudam a lubrificar a vagina, outros diminuem as dores, e
ainda há o que ajuda as pessoas a dormirem como bebês depois de uma boa
transa. Segundo estudos da Universidade de Yale, o sexo aumenta a
produção de oxitocina e diminui o cortisol, o que leva o corpo a relaxar
e faz o sono ser ainda mais gostoso.
10. Quanto mais, melhor – Sabe
aquele ditado, “a prática leva à perfeição”? No caso do sexo, faz todo o
sentido. Quanto mais sexo você fizer, melhor vai ser a próxima relação
sexual. Isso porque fazer sexo aumenta a libido, melhora a forma física,
faz o sangue circular e, para as mulheres, aumenta também a
lubrificação vaginal, de acordo com a ginecologista Lauren Streicher,
autora do livro “Love Sex Again” (inédito no Brasil). Por isso, não abra
mão do sexo na sua vida: seja com um parceiro fixo, com namorados
eventuais ou mesmo pela masturbação, vale a pena encontrar um espaço
para o sexo na agenda.
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/vivermais50/10-coisas-que-voc%C3%AA-precisa-saber-sobre-sexo-depois-dos-50/ss-BBaAHvQ#image=1
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