Amor e Sexo +50

Sexo depois dos 50 é importante? “Claro”, dizem os especialistas

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Sexo depois dos 50 é importante? “Claro”, dizem os especialistas



Uma sentença judicial polémica em Portugal pôs esta semana meio país a discutir a importância do sexo após os 50 anos e a qualidade dos juízes que se sentam nos nossos tribunais. Fomos falar com sexólogos para saber o que pensam.
A cirurgia deixou-a incapaz de ter uma vida sexual normal. Pediu uma indemnização, o valor foi reduzido para metade, e agora voltou a ser reduzido, porque, segundo os juízes, entre outras coisas a senhora já tinha 50 anos quando foi operada, ou seja, “uma idade em que a sexualidade não tem a importância que assume em idades mais jovens, importância essa que vai diminuindo à medida que a idade avança”.
Afinal, o sexo depois dos 50 é menos importante ou a sentença é mesmo disparatada? Fomos ouvir especialistas.
Jorge Cardoso, psicólogo e sexólogo, afirma que estamos perante uma situação que não só revela falta de informação acerca da sexualidade humana, como representa uma “distorção do conhecimento sobre a sexualidade”. Decisões como esta que os juízes tomaram assentam em “premissas falsas” e transformam a sexualidade em “apanágio de um determinado nicho etário, o da gente nova”.
Depois dos 50, a experiência sexual pode ser ainda mais gratificante
A ideia de que a partir de determinada idade “apagamo-nos da sexualidade” está, de acordo com o sexólogo, “desfasada da realidade”. “A experiência sexual das pessoas com 50, 60 anos pode ser mais prazerosa do que a das pessoas mais novas, precisamente por ser mais demorada. É isso que faz com que seja mais gratificante para as mulheres, sobretudo se ao seu lado tiverem parceiros que ejaculem mais rápido.Com a idade, a ejaculação nos homens dá-se mais tarde, e o tempo de envolvimento sexual é, portanto, superior, permitindo à mulher atingir o orgasmo e os mesmos níveis de satisfação sexual que atingia no passado”. De acordo com o sexólogo, ainda que a atividade sexual diminua com a idade, por razões que, no caso das mulheres, podem estar relacionadas com a menopausa, questões hormonais ou outras “circunstâncias de vida” – poder-se-á talvez “sentir mais confortável na relação e não haver uma necessidade tão grande de envolvimento sexual” – isso não significa que “se retire menos prazer” e que a experiência seja menos “gratificante”.
A decisão é “lamentável, inapropriada e de um mau gosto atroz”
Para Marta Crawford, sexóloga, este acórdão é “insólito”. “Estamos perante um parecer que, aparentemente, se baseia nessa ideia antiga de que as mulheres depois da menopausa perdem desejo, vontade e prazer na vida sexual”. Mais uma vez, é evocada a “falta de informação dos juízes”, que deveriam ter consultado um especialista antes de tomarem qualquer decisão no âmbito deste caso. “Sempre aprendi que quando não sei sobre determinado assunto, vou informar-me para poder ser justa”. A sexóloga classifica a situação de “lamentável, inapropriada e de um mau gosto atroz”. “A sexualidade não tem prazo de validade. Cientificamente sabe-se que a relação sexual é boa enquanto cada um assim o quiser. Aliás, a tendência é para que seja melhor com a idade, porque as pessoas têm mais disponibilidade, compreendem melhor o próprio corpo, e têm outras preocupações que não, por exemplo, a da gravidez, e isso é muito libertador”. A sexualidade é, na sua opinião, “a energia mais íntima que temos”, e nenhuma mulher deve ser privada disso.
O caso é aqui contado em detalhe:
O Supremo Tribunal Administrativo reduziu o valor da indemnização que deverá ser paga a uma doente que se submeteu, há 19 anos, a uma cirurgia que a deixou com lesões consideráveis, impedindo-a de ter uma vida sexual considerada normal. Um dos argumentos usados pelo tribunal para justificar a decisão foi o de que a doente “já tinha 50 anos e dois filhos”, ou seja, “uma idade em que a sexualidade não tem a importância que assume em idades mais jovens, importância essa que vai diminuindo à medida que a idade avança”.
Em Maio de 1995, a senhora submetia-se a uma intervenção cirúrgica, na Maternidade Alfredo da Costa, para tratar um problema ginecológico que lhe causava, com frequência, infeções e dores. Durante a cirurgia, foi-lhe danificado o nervo pudendo esquerdo, que controla a continência urinária e fecal. A senhora ficou, portanto, com problemas de “incontinência ou retenção urinária e fecal”, segundo o acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Mas não é tudo. Ficou também com dificuldades em sentar-se e andar, dores e mau-estar constante e “perda de sensibilidade e inchaço na zona vaginal”, o que veio diminuir a sua atividade sexual.
Tudo isso veio provocar-lhe, ainda segundo o acórdão, “um quadro depressivo grave”, que se manifesta num “profundo desgosto e frustração”, tendo sido inclusive ponderada a hipótese de suicídio. Na altura, a senhora, que é casada, alegava também danos patrimoniais, isto é, despesas médicas e despesas com a contratação de uma empregada, pois via-se incapaz de fazer as tarefas domésticas.
O erro, que resultou numa “incapacidade permanente global de 73%”, relativamente a danos não patrimoniais (segundo o acórdão) foi detetado quatro anos depois da cirurgia.
Em 2011, o Supremo Tribunal Administrativo decidiu atribuir-lhe uma indemnização de 172 mil euros, menos de metade do valor exigido pela queixosa. A Maternidade Alfredo da Costa recorreu da decisão. Na altura, alegou que as lesões assinaladas não tinham sido causadas pela cirurgia, mas pelos dois partos que tivera e por uma intervenção cirúrgica anterior.
Agora, a indemnização foi reduzida para 111 mil euros. Os juízes alegam que o problema ginecológico é “antigo”, anterior à intervenção cirúrgica, e que já antes a senhora tinha “dores insuportáveis e sintomas depressivos”. Além disso, defendem também – e este é o argumento central, pela controvérsia que tem gerado – que a doente, à data da operação, “já tinha 50 anos e dois filhos”, ou seja, “uma idade em que a sexualidade não tem a importância que assume em idades mais jovens, importância essa que vai diminuindo à medida que a idade avança”.
http://expresso.sapo.pt/sociedade/sexo-depois-dos-50-e-importante-claro-dizem-os-especialistas=f895232
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Veja 8 razões que tornam melhor o sexo depois dos 50

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Veja 8 razões que tornam melhor o sexo depois dos 50
Pesquisas mostram que mulheres com mais de 50 anos afirmam viver uma das melhores fases da vida, principalmente em relação ao sexo. Fatores como frequência, desejo e satisfação aumentam com o passar dos anos. O assunto é tema do novo livro da escritora americana Suzanne Braun Levine, autora de diversas publicações sobre o novo estilo de vida de mulheres mais maduras.
Não ter riscos de engravidar livra as mulheres da questão que acompanha todas as mulheres desde a puberdade
 Foto: Getty Images
Foto: Getty Images
Como amamos agora: Mulheres Falam de sua Intimidade Depois dos 50 é o nome da nova publicação que será lançada em 2013. Ela adiantou alguns pontos para o blog Huffington Post e aponta oito razões que tornam o sexo melhor após essa idade.
É possível separar sexo de reprodução
Não ter riscos de engravidar livra as mulheres da questão que acompanha todas as mulheres desde a puberdade. Agora, sexo é simplesmente um ato de diversão.
Dá para separar sexo de amor
Essa ideia parece ser bem disseminada, mas a autora afirma que mulheres que cresceram nos anos 1950 e 1960 acostumaram associar sexo com amor e casamento. Hoje muitas mulheres desfrutam com mais liberdade da fase chamada de ‘segunda vida adulta’ que inclui a opção de buscar relacionamentos sem compromisso.
Separar sexo da ideia de pecado
Depois da menopausa, a mulher fica num estágio além da moral da boa moça. As mulheres passam a ditar o próprio ritmo e dizem “não me importo com que as pessoas pensam”.
Poder arriscar
Mulheres estão mais propensas a ir atrás do que querem, incluindo da vida sexual que desejam, mesmo que não saibam com exatidão o que seja. Considerando que a vida sexual das mulheres tem sido limitada, número de parceiros controlado, parece natural ser mais ousada com o passar o tempo.
Imune à montanha-russa emocional
O fim dos ciclos menstruais, que geravam instabilidades emocionais, dúvidas e arrependimentos, trazem equilíbrio e vida livre dos sentimentos que viviam em uma montanha-russa.
Novas experiências
Mudanças no corpo, nem todas agradáveis, como a alteração no ambiente da região íntima, motivam as mulheres a buscar novas maneiras de atingir o prazer sexual, incluindo o incremento das preliminares, o que também pode ajudar a ampliar a intimidade com o parceiro.
Visão otimista
Com o passar do tempo, as pessoas tendem a implicar menos com as dificuldades e curtir mais os bons momentos. Em vez de reclamar que o copo está meio vazio, costumam celebrar que está meio cheio. E isso definitivamente se aplica à vida sexual, pois as mulheres passam a esperar menos e apreciar mais, aceitando as mudanças e curtindo o que tem.
Viagra
Segundo a autora, não é preciso dizer mais nada.

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Sexualidade depois dos 60 anos – Dr.Drauzio entrevista Carmita Abdo

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Sexualidade depois dos 60 anos –  Dr.Drauzio entrevista Carmita Abdo
Carmita Abdo é médica psiquiatra e coordenadora do grupo de sexualidade do Instituto de Psiquiatria da Universidade São Paulo.
Muitos acham que fazer sexo é característica da juventude, quando muito da maturidade, e que a atividade sexual inexiste a partir de determinada faixa etária. Em geral, admite-se que nos homens, lá pelos 60 ou 70 anos, ela declina e, depois, desaparece de vez. Em relação às mulheres, a crença é que o fenômeno seja ainda mais precoce. A moral vigente durante séculos reforçou o mito de que o momento da menopausa e a consequente perda da capacidade de gerar filhos marcavam o fim do interesse sexual feminino.
Hoje, já existe a comprovação de que esses conceitos estão completamente equivocados. Do ponto de vista médico, o papel da sexualidade após os 60 anos é de fundamental importância para a saúde física e psíquica de homens e mulheres mais velhos. Qualquer disfunção nessa fase da existência merece ser avaliada com cuidado, porque pode ser sinal indicativo de outros problemas de saúde, como diabetes e hipertensão.
SEXO E AFETO DEPOIS DOS 60 ANOS
Drauzio – Com o passar dos anos, o sexo adquire outras características. O que caracteriza fundamentalmente o comportamento sexual a partir dos 60 anos de idade?
Carmita Abdo – É um sexo mais tranquilo, próprio de quem já conviveu vários anos, tem muita intimidade e carinho pelo outro além de um conhecimento mútuo bastante grande. É um sexo menos arrojado, porém extremamente válido e importante para a manutenção da saúde. E vice-versa: fazer sexo nessa fase da vida significa ter saúde, pois, quando a sexualidade passa a ser assunto problemático, é um sinal de alerta para que outros aspectos da saúde sejam investigados cuidadosamente.
Drauzio – Você mencionou esse sexo maduro e amoroso de pessoas que têm o privilégio de compartilhar a vida sexual durante muitos anos, mas isso é privilégio de poucos. O mais comum é existir rancor entre as pessoas que viveram juntas muito tempo. Nesses casos, o sexo quase sempre desaparece do relacionamento. Como você vê esse tipo de situação? 
Carmita Abdo – Difícil falar de sexo de quem conviveu muito tempo sem falar de afeto. Esses dois elementos acabam se misturando e isso provoca uma complexidade maior no relacionamento. Se o casal levou uma vida cheia de rancores, mal-entendidos e conflitos, é lógico que, depois de 30, 40 ou 50 anos juntos, os dois terão pouca disposição para um contato tão íntimo quanto o sexual, porque mal toleram conviver lado a lado.
Em compensação, se o casal teve uma vida de aproximação, cumplicidade e companheirismo, nessa etapa o sexo permanece como que coroando o relacionamento. Como já disse, é um sexo suave, bem menos frequente, porque a necessidade é menor do que na juventude. Um garoto de 18 anos, por exemplo, consegue manter várias relações no mesmo dia. Já um senhor de 60, 65 anos tem necessidade de um relacionamento a cada semana, ou a cada dez ou quinze dias, frequência essa determinada também pelo interesse da esposa que costuma ser abrandado com o decorrer do tempo.
PROTEÇÃO PARA O ORGANISMO
Drauzio – Não se mais se discute que a entrada de sangue no pênis e a ereção dela resultante fazem parte de um mecanismo que ajuda a preservar todo o sistema. É possível que haja mecanismos semelhantes em relação aos genitais femininos. Será que a redução na frequência da atividade sexual não vira uma bola de neve que faz reduzir ainda mais essa frequência?
Carmita Abdo – Observa-se que quanto maior a frequência das relações, mais aptos os genitais se apresentam para o ato sexual, inclusive nas mulheres. A atrofia e a secura vaginal são mais pronunciadas naquelas que evitam o sexo ou têm poucas relações sexuais. Já as que se mantêm ativas têm melhor lubrificação e mucosa da vagina mais espessa. Dessa forma, não é exagero dizer que o ato sexual é uma proteção para os órgãos genitais e para o organismo como um todo.
No entanto, é preciso ressaltar que muitas vezes não existe um problema genital nem com a sexualidade. É muito comum, por exemplo, a depressão abater as pessoas nessa fase da vida. A mulher, que está aposentada ou nunca trabalhou fora, de repente se sente sem nenhuma função porque os filhos casaram ou foram morar sozinhos. O marido continua ativo ou não demonstra interesse por ela. Tudo isso somado faz com que perca o entusiasmo pelo sexo. Melhorar seu estado de humor é fundamental para reverter esse processo.
Drauzio – Você aconselha as mulheres que vivem tais desencontros ou não têm parceiros sexuais a se masturbarem?
Carmita Abdo – A masturbação é importante para manter a atividade das glândulas e a lubrificação e para evitar uma atrofia cada vez mais pronunciada pelo desuso. Muitas se constrangem diante da sugestão e reagem – “Eu, na minha idade, tendo de passar por esse vexame?” – Não é um vexame. É uma prática saudável que vai torná-la mais disposta e dar-lhe maior entusiasmo para perceber que essa carência está repercutindo em outras áreas de sua vida e podem ser razão do atual desânimo e desinteresse pelo cotidiano.
Eu diria, então, que a depressão pode levar ao desinteresse sexual e vice-versa, o desinteresse sexual pode levar à depressão. Por isso, é importante que a pessoa se cuide e procure saber o que está realmente acontecendo com ela a fim de que possa tomar as medidas que se fazem necessárias para a solução do problema.
SEXO DEPOIS DA MENOPAUSA
Drauzio – No caso das mulheres, essa fase da vida corresponde ao período da menopausa que vem acompanhada de outros eventos orgânicos que interferem na sensualidade. A flacidez da pele, a deposição de gordura em certas partes do corpo, a secura vaginal fazem com que se sintam mais envelhecidas e menos atraentes. Como você orienta as mulheres com esse tipo de problema?
Carmita Abdo Atualmente, existem vários recursos para a mulher ter uma menopausa mais tranquila. Por isso, todas devem procurar um ginecologista a fim de evitar que esses sintomas sejam acentuados e desconfortáveis.
Por outro lado, é importante destacar que essa expectativa de beleza e juventude eterna é própria da cultura ocidental. Sabemos que, em alguns países, a mulher mais velha é respeitada por sua experiência e não se torna um ser desprezível, porque não está malhada nem tem aparência juvenil. Nós, ao contrário, tentamos de todas as formas aparentar menos idade e, assim, colaboramos para solidificar o preconceito de que só o que jovem e belo vale a pena. É importante cuidar da saúde. Condeno, porém, o uso de artifícios cada vez mais sofisticados para parecer mais moço. A experiência adquirida ao longo dos anos precisa ser valorizada e essa é a maior beleza que a mulher pode ter nessa fase da vida.
Drauzio – Existem recursos para evitar que a secura vaginal interfira na vida sexual das mulheres? 
Carmita Abdo – Toda mulher pode melhorar esse sintoma com o uso de determinados medicamentos. Aquelas, para as quais a prescrição de hormônios por via oral é desaconselhada, precisam valer-se de outros tipos que podem ser colocados diretamente na vagina. Às vezes, o ato sexual fica dificultado por falta de lubrificação, já que o atrito provoca dor. Nesse caso, o ginecologista irá recomendar a reposição hormonal ou o uso de cremes vaginais que atuarão sobre esse evento desagradável.
INTERESSE SEXUAL: SINAL DE SAÚDE
Drauzio – Existe uma idade limite para terminar a vida sexual feminina?
Carmita Abdo A vida sexual não deveria terminar nunca. Ela deveria continuar existindo, enquanto houvesse vida, com as características próprias de cada fase, como acontece com as outras funções vitais.
Quando ficamos mais velhos, não conseguimos comer o que o jovem come, nem fazer sexo da mesma forma, mas é fundamental que a sexualidade não desapareça. Por que digo que é fundamental? Porque sexo é sinal de vida, de interesse e de saúde. Por que não procurar o ginecologista ou o urologista para saber o que está acontecendo se o interesse sexual está declinando? Uma das causas pode ser a depressão, mas existem outras. Dificuldade de ereção nos homens pode ser provocada por diabetes, hipertensão ou uso de medicamentos como antidepressivos e anti-hipertensivos. Atrás de um problema sexual pode estar camuflado outro problema de saúde que merece tratamento. Costumo dizer que o desempenho sexual é um marcador de saúde. Se o desempenho está bom, a saúde está boa. Se ele deixa a desejar, é importante consultar um médico para avaliação do estado físico e psíquico da pessoa.
DIFICULDADES MASCULINAS
Drauzio – Os homens começam a se queixar de mais dificuldades sexuais a partir de que idade?
Carmita Abdo A partir dos 50 anos, a queixa é a perda gradativa da capacidade de ereção. O homem começa a perceber que não tem mais a potência que tinha quando jovem. Essa tendência se acentua com sedentarismo, obesidade, abuso de bebidas alcoólicas e hábito de fumar. Logicamente, esses elementos somados fazem com que o organismo se ressinta e levam a maior dificuldade de ereção.
Drauzio – O sildenafil, primeira droga de uso recreacional que provoca ereção muito eficaz e foi aprovada pelos institutos que regulam o uso de medicamentos, representou uma revolução no campo da sexualidade masculina. Qual foi o impacto do sildenafil na sexualidade dos homens mais velhos?
Carmita Abdo Foi realmente um impacto grande que levou muitos homens a procurar o médico para saber se podiam ou não valer-se desse medicamento. Recuperar a ereção foi uma vantagem do sildenafil para o desempenho sexual masculino, mas verificar como estava a saúde naquele momento foi vantagem ainda maior. Muitos casos de diabetes, hipertensão, obesidade, colesterol alto puderam ser detectados a partir dessa visita ao médico.
É sempre importante repetir que a dificuldade de ereção está ligada aos mesmos fatores de risco que levam às doenças do coração. Falhar na cama não significa apenas um distúrbio sexual, significa estar precisando cuidar da saúde.
HOMENS MAIS VELHOS – MULHERES MAIS JOVENS
Drauzio – É frequente encontrar homens mais velhos acompanhados de meninas com idade para serem suas filhas ou netas até. A que se atribui esse interesse dos homens mais velhos por moças tão mais jovens?
Carmita Abdo Muito se simplifica esse assunto. A explicação para “trocou uma de 60 por duas de 30” parece óbvia: as de 30 anos são mais viçosas e interessantes. No entanto, existem outras questões envolvidas nesse comportamento. Rancores e mágoas acumuladas ao longo da vida do casal levam o homem a procurar um relacionamento fora de casa. Além disso, a mulher mais jovem é mais disponível sexualmente e mais interessante por sua beleza e disponibilidade.
Mas existe outro fator. A companheira de muitos anos sabe o quanto aquele homem perdeu sua capacidade de ereção. Ela é testemunha viva desse processo e isso é constrangedor para ele. A mulher mais jovem não acompanhou esse declínio. Por outro lado, é difícil o homem conformar-se com a sexualidade mais tranquila e esporádica que muitas mulheres lhe impõem com o passar da idade.
Drauzio – Esses homens que se relacionam com mulheres mais jovens têm mesmo uma melhora no desempenho sexual? Pelo menos, eles se referem a essa melhora nos consultórios médicos. 
Carmita Abdo É nos consultórios médicos que eles vão buscar a melhora no desempenho sexual, o que realmente ocorre porque eles começam a se cuidar como deviam. Fazem dieta, adotam hábitos mais saudáveis, param de fumar e de beber exageradamente e passam a praticar esportes. Querem ficar mais bonitos para fazer jus a essa companheira tão vistosa. Essa mudança de hábitos traz benefícios importantes para a sexualidade e para a saúde de maneira geral.

MULHERES MAIS VELHAS – HOMENS MAIS NOVOS
Drauzio – No caso das mulheres que se interessam por rapazes bem mais jovens, comportamento que está se tornando mais frequente, o desempenho sexual também melhora?
Carmita Abdo Nesses casos, embora muitas vezes seja um fato inédito na vida dessas mulheres, são elas que conduzem o relacionamento, porque têm geralmente mais experiência do que os rapazes. Esse papel diferente dá um novo elan à vida sexual. Além disso, eles costumam ser bem mais carinhosos e interessados do que os parceiros mais velhos.
Diria também que os jovens têm buscado para a iniciação sexual mulheres mais velhas, esperando delas compreensão para sua inexperiência e possíveis falhas. Sexualmente menos agressivas, elas tomam o lugar das moças que se têm tornado cada vez mais liberadas e exigentes.
DESCOMPASSO ENTRE OS PARCEIROS
Drauzio – Há casais que convivem harmoniosamente, têm filhos e netos, mas o sexo foi diminuindo e desapareceu da relação. Como você orienta esses casais?
Carmita Abdo – Alguns desses casais vivem bem, apesar de a atividade sexual estar se esvaindo. O sexo para eles foi realizado na medida das necessidades, talvez porque tenham priorizado a reprodução ao erotismo, ou porque já se tenham realizado na maternidade e na paternidade e vejam o sexo como meio para a procriação. Pouco a pouco, a prática sexual foi sendo abandonada e eles não se abalam com isso. Ele não procura ninguém de fora e ela também não. O difícil é quando não existe essa compatibilidade. Às vezes, esse descompasso gera acordos implícitos para que o parceiro ainda interessado em sexo possa procurá-lo fora do casamento. E aí começam os problemas. Se a princípio o outro cônjuge aceitou a situação, deixa de fazê-lo quando percebe que o relacionamento externo tornou-se mais envolvente e pode provocar uma separação que trará dramas familiares muito sérios nessa altura da vida.
VIDA SEXUAL DEPOIS DOS 60
Drauzio – Esses casais que deixam o sexo morrer com a passagem dos anos conseguem levar uma vida plena ou se acomodam achando que isso faz parte da vida e que a velhice é mesmo assim? 
Carmita Abdo – O problema é que homens e mulheres que interrompem a atividade sexual acabam abandonando outras formas de prazer na vida. Geralmente se desinteressam do contato social, desistem de saber a quantas os filhos andam e não aproveitam a oportunidade para desenvolver uma relação próxima e prazerosa com os netos. São pessoas que perdem o estímulo na vida que vai se tornando um fardo difícil de carregar. Estão deprimidas e não sabem. Pouco a pouco vão morrendo, ou levando uma vida vegetativa, que se torna um fardo difícil de carregar sem os prazeres de cada dia.
A velhice não deveria ser assim. Por isso, aos primeiros sinais de desânimo e desinteresse, é preciso buscar dentro de si as razões para esse estado de espírito. Não conseguindo encontrar as respostas sozinho, a ajuda de um profissional, de um médico, é indispensável. Não é natural nem humano desistir de uma série de atividades que são biológicas, estão ligadas ao emocional e nos asseguram a vontade de viver.
Drauzio – Você aconselha que os casais lutem para preservar sua vida sexual através dos anos?
Carmita Abdo – Aconselho. E digo mais. Vida sexual que se interrompe brusca ou gradativamente precisa ser pesquisada. Pode ser que um problema físico ou emocional esteja se instalando. Algumas pessoas podem perder o interesse sexual com o passar do tempo e isso faz parte intrínseca da natureza delas, não há nada de errado. No entanto, a maioria que se desinteressa por sexo, está vivendo um problema emocional ou físico que precisa ser cuidado.
FONTE:http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/sexualidade-depois-dos-60-anos/
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Namorar depois dos 50? Mais comum do que você imagina!

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Namorar depois dos 50? Mais comum do que você imagina!
Timidez não é mais desculpa para não conhecer aquela pessoa especial que você tanto esperou: os namoros que começam por chats e portais da internet podem ser os mais verdadeiros e duradouros. São os que se baseiam no diálogo!
namorar
O namoro maduro é um dos maiores acontecimentos recentes na internet. Pessoas solteiras mais velhas descobriram os encontros na internet e as agências especializadas em namoros para a terceira idade já perceberam, devido ao grande número de registros, que mais pessoas sabem como é fácil e acessível o namoro maduro online.
Cada vez mais, pessoas solteiras de certa idade percebem que não é tarde demais para encontrar o amor e estão entrando novamente no mundo do namoro. A internet é o destino óbvio para o namoro maduro e, mesmo que antigamente a internet apenas atraía pessoas mais jovens, hoje em dia todo mundo participa. Na realidade, agências especializadas em solteiros mais velhos sabem que os clientes da terceira idade estão entre os mais bem sucedidos na busca do amor. Clientes maduros geralmente são mais relaxados e abertos na conquista do que seus rivais mais jovens.
Com seu grande número de clientes da meia e terceira idade e sua praticidade e facilidade no uso, o be2 é um ótimo lugar para começar um namoro maduro. Um exemplo de nossa simplicidade e eficiência pode ser demonstrado no Reino Unido, onde somos o site número 1 para pessoas da terceira idade.
• Namoro maduro está na moda, pois pessoas de 40, 50, 60 anos ou mais velhas estão namorando pela internet.
• Diversos sites já possuem milhares de solteiros mais velhos registrados.
• Com tantos solteiros sêniors registrados, você tem grandes chances de conhecer alguém da sua idade.
• O número de membros do be2 no Reino Unido acima de 40 anos, multiplicou nos últimos 2 anos.
Quer fazer uma experiência? Veja se encontra alguém legal e conte para nós!

Fontehttp://www.be2.com.br/blog/nao-e-tarde-demais-para-encontrar-o-amor-o-namoro-maduro-nunca-foi-tao-popular-descubra-como-e-facil-para-solteiros-da-terceira-idade-se-conhecerem/
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A partir dos 50 anos, homens querem casar mais que mulheres

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A partir dos 50 anos, homens querem casar mais que mulheres
Dado foi constatado em pesquisa realizada por site de relacionamento brasileiro para pessoas maduras.
“Iucãcas Toriba” reúne imagens que registram o afeto e a relação sexual de casais da terceira idade
Na maturidade, homens querem casar mais que as mulheres. Pelo menos é isso que a pesquisa feita pelo site de relacionamentos brasileiro Coroa Metade constatou entre os usuários da página. Os números mostram 78% das mulheres entre 50 e 60 anos e 79% das mulheres acima dos 60 querem distância desse tipo de compromisso. O site – que completou dez meses no dia 22 de setembro – é voltado para pessoas acima de 40 anos e possui 35 mil cadastrados.
De acordo com a pesquisa, das pessoas cadastradas com idade acima de 50 anos, 25% dos homens querem casamento, enquanto apenas 22% das mulheres procuram esse tipo de relacionamento.
A diferença aumenta no grupo pessoas cadastradas com idade acima de 60 anos.  Das 2.427, 29% dos homens querem casamento e somente 21% das mulheres desejam trocar alianças.
Segundo o psicólogo Paulo Tessarioli, especialista em sexualidade, o fato das mulheres nessa faixa etária não demonstrarem interesse em casar é fácil de explicar. “As mulheres estão cansadas de casar sonhando com um companheiro e, depois, descobrirem que adotaram ‘filhos’. Muitas reclamam que foram casadas uma ou duas vezes e os maridos ficavam sentados, no sofá, vendo futebol na televisão e não ajudando em nada na casa. Por isso, dizem que buscam um namorado para compartilhar os bons e maus momentos da vida, mas cada um  em sua casa. Já os homens mais velhos muitas vezes ainda procuram por uma mulher que cuide deles”, diz Tessarioli.
O idealizador do site, jornalista Airton Gontow, acredita que essa procura atual dos homens por uma “segunda mãe” pode fazer com que as próximas gerações tenham um comportamento mais colaborativo dentro do casamento, para não fazer a mulher se sentir dessa forma. “Acredito que, aos poucos, os homens estão percebendo isso e se comportando como maridos melhores. É gradual, mas está acontecendo”.
Romance, namoro e sexo
A pesquisa mostra ainda que as mulheres maduras procuram mais namoro e menos sexo. No grupo Entre 50 e 60 anos do site, 71% das mulheres querem namorar – 10% a mais que os homens. Já no grupo de pessoas acima dos 60, 75% das mulheres procuram um namorado – 13% a mais que os homens.
Quando o assunto é sexo, eles saem na frente. Nos dois grupos, apenas 7% das mulheres mostra interesse, enquanto 36% dos homens entre 50 e 60 anos e 28% dos acima de 60 procuram por isso.
A diferença só diminui quando o assunto é romance. O quesito marcou empate de 38% no grupo entre 50 e 60 anos e uma diferença de apenas 3% no outro (44% das mulheres e 41% dos homens).

Veja os números completos da pesquisa:
Pesquisa realizada com homens e mulheres a partir dos 60 anos de idade
(através do perfil de 2.427 pessoas)
Procuram             Homens      Mulheres
Sexo                      28%              7%
Ficar                       25%              2%
Casamento             29%              21%
Romance                41%              44%
Amizade                 53%              50%
Namoro                   62%              75%
Pesquisa realizada com homens e mulheres a partir dos 50 anos de idade
(através do perfil de 7.563)
Procuram             Homens      Mulheres
Sexo                          36%                7%
Ficar                           26%                3%
Casamento                 25%               22%
Romance                    38%               38%
Amizade                     47%               49%
Namoro                      60%               71%
Números gerais do site
35 mil cadastrados
5,7 mil assinantes
60% de mulheres
85% entre 40 e 60 anos
57% com formação superior
Sobre o site
O Coroa Metade é voltado para pessoas maduras, a partir de 40 anos, que procuram na Internet alguém com os mesmos valores e objetivos para compartilhar os bons momentos da vida a dois. O site tem cadastro gratuito para quem desejar conhecer como funciona (fazer buscas e ver perfis).  Mas a comunicação por chat e mensagens, além de pesquisas de compatibilidade e outros serviços exclusivos, como escolher quem verá ou não as fotos e saber quem se interessou pelo perfil, é só para assinantes. Em dez meses, o Coroa Metade ultrapassou a marca de 6,5 milhões de páginas vistas, meio milhão de visitantes, 35 mil cadastros e 5,7 mil assinaturas. O site dá de presente a “degustação” da assinatura por uma semana.
FONTE:http://acritica.uol.com.br/vida/homens-querem-casar-mulheres_0_1003099718.html
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Divórcio após os 50

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Divórcio após os 50
Número de separações entre pessoas maduras quase dobrou em 20 anos na esteira do aumento da expectativa de vida dos brasileiros
chamada.jpgCONFLITO – Depois dos 50, as expectativas de homens e
mulheres ficam muito diferentes, por isso as separações

Quando Verônica Guimarães conheceu seu ex-marido em 1974, aos 15 anos de idade, pensou que eles ficariam juntos para sempre. A ideia de envelhecer ao lado do companheiro, quatro anos mais velho, e criar filhos e netos juntos parecia o único caminho possível para a secretária carioca, hoje com 53 anos. O que na época Verônica não poderia imaginar era que 38 anos depois – 27 vividos sob o mesmo teto – o casamento dela chegaria ao fim. Separada desde 2008 do ex-marido, ela oficializou o divórcio em março. “O tempo foi desgastando a relação, então decidimos seguir cada um para um lado”, conta. A única filha do casal, de 28 anos, apoiou a decisão. “Foi difícil recomeçar a vida depois de tanto tempo com uma mesma pessoa. Mas fiz essa escolha de forma consciente e hoje estou muito mais feliz”, diz.
Histórias como a de Verônica estão se tornando cada vez mais comuns no País. Após décadas de casamento, casais que hoje estão na faixa etária dos 50 anos ou mais têm optado por romper uniões desgastadas em busca da felicidade – que pode ser encontrada tanto na solidão como numa nova relação. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de divórcios concedidos em primeira instância a casais em que pelo menos um dos cônjuges tem mais de 50 anos quase dobrou desde 1990 (leia quadro). Nos Estados Unidos, o fenômeno é ainda maior. Há 20 anos, uma em cada dez pessoas que se divorciavam por lá tinha mais de 50. Em 2009, esse número havia pulado para um divorciado cinquentão em cada quatro. E estima-se que, em 2030, ao menos 800 mil americanos com mais de 50 entrarão com pedidos de divórcio. Resultado, segundo dizem os especialistas, do aumento da expectativa de vida tanto nos Estados Unidos quanto aqui no Brasil.
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CORAGEM
Marlene, 57 anos, pediu a separação após 31 anos de casada.

“Foi meu grito de liberdade”, diz
Para a antropóloga Mirian Goldenberg, que atualmente estuda a relação dos brasileiros e brasileiras com o envelhecimento, o fim dos casamentos entre pessoas com mais de 50 acontece por um descompasso entre homens e mulheres nessa faixa. “Depois de criar os filhos e de ter se dedicado durante anos à família, as mulheres com mais de 50 querem sair, passear, viajar”, diz Mirian. “Já os homens cinquentões e sessentões não têm mais a mesma energia e preferem ficar em casa assistindo à tevê.” Essa diferença de interesses foi o que motivou a professora aposentada Marlene Valença, 57 anos, a pedir a separação do ex-marido, que hoje tem 63 anos. Afastado há oito meses, o casal viveu junto durante 31 anos e teve dois filhos. “Nunca pensei em terminar, mas a situação foi ficando insustentável, então tomei coragem e pedi a separação”, conta Marlene. No pouco tempo em que está provando o gosto de ser uma mulher separada, Marlene diz ter encontrado só felicidade. Ela tira prazer das aulas que dá como instrutora de ginástica rítmica japonesa e das sessões no Coral Sintonia Plena, em que canta com mais trinta pessoas – a maioria mulheres – que também já passaram dos 50. “Pedir a separação foi um grito de liberdade e hoje me sinto mais feliz e aliviada”, diz.
Nem sempre, porém, terminar um relacionamento tão longo é uma tarefa fácil ou de comum acordo. O desembargador Francisco Antonio Bianco Neto, 57 anos, passou parte da vida julgando processos de divórcio e separação como juiz de família na capital paulista. Ele só não contava que um dia seria parte de um caso desse tipo. Após permanecer 22 anos casado e ter se tornado pai de gêmeas, Neto pediu o divórcio, sem a concordância da ex-esposa. Agora eles brigam na Justiça por questões financeiras e patrimoniais. “Está sendo muito difícil, mas não me arrependo”, diz Neto. “Ficar preso a uma relação, que não é mais desejada, só porque você acredita que é responsável pela felicidade do outro é uma loucura.”
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RECOMEÇO
Verônica, 57 anos, e João Balthazar, 65,
descobriram um novo amor depois do divórcio

Na opinião do psicólogo Fernando Elias José, toda separação tem seu lado negativo. “Mas a desunião de casais com uma longa história já não é mais vista com tanto preconceito pela sociedade”, diz. Nesses casos, o especialista aconselha a pessoa que deseja se divorciar a avaliar os prós e contras da relação, estar o mais certa possível da decisão e buscar apoio nos amigos e na família. “Não é uma mudança simples, mas vale a pena se a pessoa tiver mais 15 ou 20 anos de vida feliz, seja com um novo amor ou não”, diz. A secretária Verônica faz parte do grupo de divorciados depois dos 50 que já embarcaram numa nova relação. Desde a separação do ex-marido ela vive com o odontólogo João Balthazar, 65 anos, também divorciado há três anos. Juntos eles gostam de aproveitar a vida e sair para dançar. “Nos damos muito bem e a expectativa é vivermos essa união o máximo possível, enquanto houver amor”, diz Balthazar.
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FONTE: http://www.istoe.com.br/reportagens/195031_DIVORCIO+APOS+OS+50
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Sexo depois dos 50 tem mais vantagens do que desvantagens

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Sexo depois dos 50 tem mais vantagens do que desvantagens
O surgimento de medicamentos auxiliou homens com dificuldade de ereção e provocou mudanças na vida sexual depois dos 50.
Para algumas mulheres que não estavam mais acostumadas a praticar sexo foi uma chateação e para outras uma grande possibilidade de resgatar a vida sexual.
Soluções para a menopausa
Com as perdas hormonais decorrentes da menopausa, ocorre perda da lubrificação vaginal, que pode interferir na relação, provocando dor ou desconforto na penetração. Para esse tipo de ‘problema’ existe o gel íntimo à base de água.
Pode ser necessária uma avaliação e acompanhamento médico para uma possível reposição hormonal, que ajude a melhorar a parte física.
Mas não é só o físico que precisa estar bem, a cabeça e as emoções idem.
Nessa fase da vida os valores são outros, não se busca mais um ‘príncipe’, mas a possibilidade de uma relação, onde cada encontro seja um prazer.
Beleza
Não dá para fugir do parceiro ou da possibilidade de arrumar um novo ‘amigo’ ou namorado, porque você não tem mais o corpo de 20 ou 30 anos atrás. Cada fase da vida tem sua beleza.
Muitas mulheres dizem que não engravidar é um grande alívio que as liberta para a sexualidade. Outras por já terem filhos crescidos e cumprido o papel de mãe, sentem-se livres para viver e ousar mais na vida sexual.
Nessa fase, redescobrir o sexo ou conhecer novos parceiros pode ser um grande prazer. É chance de aprender a namorar mais e melhor, pondo em prática suas fantasias, por exemplo, através de filmes eróticos.
Problema com solução: DSTs na terceira idade
O número de doenças sexualmente transmissíveis cresce nessa faixa etária. Isso porque os homens dessa geração não foram educados para usar preservativo. Eles não falam, mas têm muito medo de perder a ereção na hora de colocá-lo.
Já as mulheres temem pedir para que eles usem o preservativo e passem assim uma imagem de ‘descolada’ ou promíscua. Mas o que importa é viver o prazer sexual de forma completa, ou seja, sem medo.
Tenham e usem sempre preservativos, masculino ou feminino. Aprendam a colocar, peçam orientação de seu médico ou terapeuta sexual. Façam dessa atividade uma brincadeira na relação.
Enfim, depois dos cinquenta as pessoas estão com: filhos crescidos, frutos colhidos na vida profissional, mais tempo livre, maturidade… e tudo isso somado a recursos como o Viagra , os géis lubrificantes à base de agua e a reposição hormonal. Com tantas vantagens, podemos concluir que fazer sexo depois dos cinquenta pode ser mesmo um tesão. Mas a mente precisa estar livre para se permitir e ousar.
Fonte: Arlete Gavranic -http://www2.uol.com.br/vyaestelar/sexo_pos_50.htm
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Sexualidade depois dos 50

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Sexualidade depois dos 50
 À medida que avançamos na idade o corpo vai respondendo de modo diferente relativamente à sexualidade. Contudo, as alterações que se verificam nos homens ou nas mulheres não significam ou implicam que a atividade sexual tenha de ser menos estimulante. A qualidade de vida é essencial para que a vida sexual seja satisfatória. A forma como lidam com o envelhecimento, os cuidados com a saúde ou a atitude positiva perante si próprio e perante as relações é fundamental para o bem-estar a todos os níveis.
Sexo e Saúde
“Uma vida saudável contribui para sexo com prazer, mas sexo com prazer também contribui para uma vida saúdável.” 
– Uma vida sexual activa e saudável contribui para que o cérebro liberte endorfinas, responsáveis pelo alívio natural das dores
– O sexo combate o stresse e faz-nos sentir bem
– O desejo e satisfação sexual melhora o nosso sistema imunitário
– Há mais sexo para além da penetração. A intimidade e sexualidade podem ter outras manifestações: masturbação, carícias, massagens, etc.
Mas é muito importante conhecer o nosso próprio corpo. Os problemas de saúde devem ser sempre acompanhados por médicos. A utilização de medicamentos ou as alterações de humor também podem ser mais comuns nas idades mais avançadas.
A prática de  sexo mais seguro é igualmente essencial, porque mesmo depois dos 50 estamos expostos às infecções sexualmente transmissíveis.
O que pode mudar nas mulheres?
Durante a menopausa, os níveis de estrogénio diminuem significativamente nas mulheres. Esta diminuição pode levar a alterações como:
– mudanças na fisiologia do aparelho genital
– as secreções vaginais também tendem a ser menos frequentes tornando mais demorada a fase da excitação e consequente lubrificação (factor que facilita a penetração), no caso das relações sexuais vaginais. Nestes casos, podem ser utilizados lubrificantes para evitar que a penetração seja dolorosa.
– diminuição do desejo
O que pode mudar nos homens?
À medida que vão envelhecendo, os homens podem sentir que para atingir a erecção levam mais tempo e precisam de maior estimulação. A disfunção eréctil é mais frequente. Mas sobretudo, os receios e medos podem afectar o desempenho sexual.
É importante que os homens percebam a razão das disfunções e falem abertamente com os técnicos de saúde e com as/os parceiros/as.
Fonte: Portal de Saúde Sexual e Reprodutiva – http://www.apf.pt/?area=003&mid=001&sid=004
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Namoro aos 50: mais liberdade, menos pressão

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Namoro aos 50: mais liberdade, menos pressão
Na maturidade, além da companhia para desfrutar bons momentos, relação deve preservar a individualidade. É o caso de Xuxa e Junno Andrade — e de outros famosos e anônimos

Prestes a completar 50 anos, a apresentadora Xuxa Meneghel está em clima de romance. Depois de três anos solteira, ela assumiu o namoro com o ator  Junno Andrade. A ex-modelo Luiza Brunet e a atriz Sharon Stone são outras celebridades que vivem um momento semelhante: estão curtindo um relacionamento novo na fase da maturidade.


Foto Rio News –  Xuxa e Junno curtem folia em camarote da Sapucaí no carnaval deste ano: a apresentadora está “feliz pacas” e “rindo à toa”, segundo ela mesma declarou em redes sociais

Quatro anos após o fim de uma união de quase 25 anos, a ex-modelo Luiza Brunet vive um romance “freshzinho”, como ela mesma definiu, com o empresário Lírio Parisotto. Por ter se casado muito jovem – pela primeira vez aos 16 e, pela segunda, aos 22 – ela não aproveitou a fase de flerte da juventude. Agora, curte o relacionamento sem pensar no futuro. “[Aos 50] Você fica muito mais esperta, mais ousada, mais exigente. Mas não fica na expectativa do que vai acontecer: ‘ai, eu vou me casar’ ou vou fazer isso e aquilo. Você vive o momento feliz e está ótimo”, conta Luiza.


AgNews- Luzia Brunet e o namorado Lírio Parisotto: “aos 50, você fica mais esperta, mais ousada, mais exigente”

Com a carreira profissional já consolidada e os filhos criados, os “cinquentões” buscam companhia para dividir as conquistas e desfrutar das coisas boas da vida. “É natural do ser humano o anseio pelo envolvimento, a procura por alguém para ‘se completar’”, diz a psicoterapeuta Cássia Franco, especialista em casal, família e sexualidade humana. Ela alerta, porém, que o importante é não ficar esperando que alguém venha para preencher aquilo que falta, mas sim que a pessoa se sinta completa antes de se relacionar com o outro.
De acordo com a psicoterapeuta Marina Vasconcellos, especialista em casal e família, um relacionamento na maturidade pode vir rodeado de elementos positivos. “Voltar à ativa” traz energia nova, mexe com a libido, melhora os cuidados com a saúde e com a aparência e, ainda, incentiva na busca de sonhos e objetivos. “As pessoas percebem que ainda têm muito ‘chão’ pela frente, começam a olhar mais para si mesmas e a fazer as coisas de maneira mais ativa”, explica a profissional.
Foi assim com a psicóloga Elisabete de Favero. Aos 59 anos, ela está de casamento marcado depois de dois anos de namoro. Separada há mais de 20 anos, com dois filhos adultos, ela passou a juventude focada no trabalho e no cuidado com os filhos. Somente na fase da maturidade começou a prestar mais atenção em si mesma e buscar um relacionamento mais sério. “É um namoro mais maduro, menos impulsivo e com muita liberdade, sem pressão. Eu tenho o direito de fazer o que eu quero, de trabalhar, de fazer meus cursos”, conta.
A individualidade tão prezada por Elisabete vai continuar até mesmo depois do casamento. Para manter a liberdade, o casal decidiu viver em casas separadas. “Para nós, o que mantém um relacionamento aceso é a saudade, é o querer ficar junto. Achamos que morar juntos tiraria esse encanto da relação”.
Espaço demarcado
Preservar a própria independência é uma das características mais marcantes em um relacionamento após os 50 anos, segundo explica a psicoterapeuta Marina Vasconcellos. “Nesta fase, cada um tem seus hábitos e manias, e entrar uma pessoa nova na casa mudaria toda a dinâmica familiar”, afirma.
Foi exatamente por não querer abrir mão de sua autonomia que a gerente financeira Elisa Maria Azevedo, de 50 anos, nunca pensou em casamento, apesar de sempre ter tido relacionamentos longos. Junto com o atual namorado há nove anos, ela buscava alguém para dividir os momentos bons e ruins, mas sem ter que dar satisfações de todos os passos que dá. “É bom ter alguém para contar a qualquer momento, mas também quero manter o meu espaço, ter um tempo só para mim”, conta..
Nem por isso o clima do namoro é menos romântico: eles viajam, passeiam, saem para jantar, vão ao cinema. “Estamos sempre cheio de dengos e carinho. Por isso, o sexo acaba acontecendo naturalmente, sem cobranças ou pressão. Quando a gente amadurece, dá importância para outras coisas também, além das questões de pele”, diz Elisa Maria.
Para a psicoterapeuta Cássia Franco, a sexualidade após os 50 anos pode, sim, ser vivida plenamente, e ainda trazer algumas vantagens. “A pessoa já amadureceu, já sabe o que gosta e o que não gosta, o que é excitante”, finaliza.
Fonte:  Ligia Helena – http://delas.ig.com.br/amoresexo/2013-03-22/namoro-aos-50-mais-liberdade-menos-pressao.html

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10 coisas que você precisa saber sobre sexo depois dos 50

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10 coisas que você precisa saber sobre sexo depois dos 50
Sexo faz bem e não deve ser negligenciado. Pesquisamos 10 itens que vão fazer você mudar os planos para hoje à noite…
1. O sexo depois dos 50 anos pode ser ainda melhor do que era no passado – É senso comum que o sexo só melhora com o tempo: ao conhecer a fundo as próprias vontades, gostos e preferências, tudo fica mais interessante. Então esqueça o mito de que a atividade sexual piora com a idade. De acordo com uma pesquisa feita pelo National Council on Aging (Conselho Nacional do Envelhecimento), nos Estados Unidos, 61% dos homens e 60% das mulheres acham que sua vida sexual aos 60 anos é tão ou mais satisfatória do que era aos 40.
2. Não dá para abrir mão dos cuidados –  Embora idosos não façam parte do maior grupo de risco para doenças sexualmente transmissíveis, ninguém está a salvo. As estimativas do Centro de Controle de Doenças, nos EUA, indicam que o número de casos de sífilis aumentou 2,7 vezes entre os mais velhos no período de 10 anos. A ocorrência de clamídia aumentou 2,8 vezes, e os casos de HIV dobraram. Por isso o recado é claríssimo: não dá para abrir mão da camisinha. Além disso, faça exames médicos regularmente, e exija o mesmo de seus parceiros.
3. Mulheres: sexo não precisa (nem deve!) ser doloroso –  A chegada da menopausa traz uma diversidade de sintomas e um deles é a diminuição da lubrificação natural da vagina. Mas há outra consequência da diminuição da produção de estrogênio no corpo que pode levar à dor no sexo: o afinamento e inflamação das paredes da vagina. Isso pode causar, além de dor, até sangramento. A Sociedade Norte Americana da Menopausa indica que entre 17% e 45% das mulheres nessa fase da vida sentem dor ao fazer sexo. Se é o seu caso, use e abuse dos lubrificantes à base de água, que podem ser encontrados em qualquer farmácia. Se ainda assim a dor persistir, converse com seu médico, que poderá indicar tratamentos e exercícios.
4. Sexy toys podem ser os melhores amigos do casal com mais de 50 anos – Já pensou em levar um brinquedinho sexual para a cama? Saiba que, além de ajudar a apimentar a rotina sexual, eles ainda podem fazer um bem imenso para a qualidade das ereções. A sexóloga Pepper Schwartz, uma das autoras do livro “The Normal Bar” (ainda inédito no Brasil), resultado de uma pesquisa com 100 mil pessoas pelo mundo, explica que os anéis penianos aumentam o fluxo de sangue para o pênis, melhorando as ereções e fazendo-as mais duradouras. Por que não experimentar?
5. A sincronia sexual melhora com o tempo – Aos 20 e poucos anos, os homens estão no auge da empolgação sexual, e querem muito sexo, e o tempo todo, o que às vezes é exaustivo para as mulheres. Aos 30 e poucos anos, é a vez da libido da mulher estar no auge – justo quando os homens começam a sossegar. Parece que homens e mulheres de idades parecidas nunca vão entrar em sincronia? De acordo com o educador sexual Michael Castleman, autor do livro “Great Sex” (inédito no Brasil), é depois dos 50 anos que os casais entram em harmonia quando o assunto é sexo. Ele leva mais tempo para se excitar e os dois podem aproveitar preliminares gostosas, feitas com dedicação e sem pressa.
6. A tecnologia pode melhorar a vida sexual – E não estamos falando apenas dos brinquedinhos sexuais, que ficam cada vez mais sofisticados e tecnológicos. Estamos falando de uma prática muito comum que foi batizada, em inglês, de “sexting” – uma mistura das palavras “sex” e “texting” – enviar mensagens de texto, foto e vídeo, pelo celular, com intenções sexuais. É a versão moderna daquele telefonema apimentado no meio da tarde, sugerindo o que vai acontecer quando vocês se encontrarem depois do trabalho. Experimente trocar mensagens apimentadas durante o dia e veja o que acontece quando vocês se encontrarem.
7. O sexo é melhor para quem está com a saúde em dia – mas também melhora a saúde – Primeiro as más notícias: pressão alta, colesterol aumentado, diabetes, problemas cardíacos… nada disso faz o sexo ser melhor, muito pelo contrário. Às vezes a doença prejudica a libido e às vezes a culpa é dos remédios, que prejudicam a ereção. A boa notícia é que fazer sexo melhora a saúde! De acordo com pesquisas, fazer sexo diminui a pressão sanguínea, o risco de ataques do coração e, para os homens, pode reduzir até as chances de ter câncer de próstata. Segundo estudo da Universidade de Harvard, homens que ejaculam com frequência – pelo menos 21 vezes em um mês – têm menos chance de ter câncer de próstata do que os outros, com menos atividade sexual.
8. Para as mulheres, sexo pode aliviar dores- Se dor é um problema na sua vida cotidiana, talvez exista um remédio mais eficiente do que os que se encontra na farmácia. Sexo pode diminuir dores, como as de cabeça, nas costas e muitas outras. Estudos da Universidade Rutgers mostram que nem é necessário chegar ao orgasmo: a mera estimulação vaginal libera hormônios no organismo que reduzem as dores, como um analgésico natural.
9. Quer dormir melhor? Aposte no sexo – Toda relação sexual faz com que o organismo libere muitos hormônios no sangue. Alguns ajudam a lubrificar a vagina, outros diminuem as dores, e ainda há o que ajuda as pessoas a dormirem como bebês depois de uma boa transa. Segundo estudos da Universidade de Yale, o sexo aumenta a produção de oxitocina e diminui o cortisol, o que leva o corpo a relaxar e faz o sono ser ainda mais gostoso.
10. Quanto mais, melhor – Sabe aquele ditado, “a prática leva à perfeição”? No caso do sexo, faz todo o sentido. Quanto mais sexo você fizer, melhor vai ser a próxima relação sexual. Isso porque fazer sexo aumenta a libido, melhora a forma física, faz o sangue circular e, para as mulheres, aumenta também a lubrificação vaginal, de acordo com a ginecologista Lauren Streicher, autora do livro “Love Sex Again” (inédito no Brasil). Por isso, não abra mão do sexo na sua vida: seja com um parceiro fixo, com namorados eventuais ou mesmo pela masturbação, vale a pena encontrar um espaço para o sexo na agenda.
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/vivermais50/10-coisas-que-voc%C3%AA-precisa-saber-sobre-sexo-depois-dos-50/ss-BBaAHvQ#image=1
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